O CUSTO DA VERDADE

Se os superlativos absolutos sintéticos existem é para serem usados. Não há pois evitá-los quando estamos diante de um livro como Repórteres, trabalho que merece pelo menos dois deles: originalíssimo e oportuníssimo.

Quanto a originalidade, imagine-se que algum veterano jogador de futebol, dos mais reconhecidos como Pelé, Garrincha, Jairzinho, Zico, Sócrates tantos outros, tivesse a iniciativa de montar a seleção brasileira de todos os tempos ou, já que muitos se foram, pelo menos a das últimas décadas. Resultaria não só num super dream team, teoricamente muito melhor que qualquer equipe em atividade, mas também numa rica e rara troca de experiências quanto a esquemas táticos, estilos de jogo… Imagine-se então que os craques não seriam chamados a jogar mas a contar algumas de suas estórias mais marcantes em torno de suas mais celebradas partidas. Interessante? Interessantíssimo.

Pois é mais ou menos isto o que ocorre com o livro do qual estamos tratando. Aí estão textos de Audálio Dantas (também organizador do livro), Caco Barcelos, Carlos Wagner, Domingos Meirelles, Joel Silveira, José Hamilton Ribeiro, Lúcio Flávio Pinto, Luiz Fernando Mercadante, Marcos Faerman, Mauro Santayana e Ricardo Kotscho a contarem cada um a estória de uma ou mais de suas mais consagradas reportagens; vicissitudes, aventuras, venturas e desventuras por trás daquilo que nos foi dado a ler na ocasião.

Muitos certamente se recordam das principais reportagens que marcaram a carreira destes repórteres, de sua repercussão e até dos muitos prêmios que ornamentam suas estantes. Vai agora o que poucos sabem, como cada uma delas foi feita, o método de investigação de seus autores, a frenética busca da boa informação e principalmente de sua confirmação através de fontes e meios confiáveis e quanto isto custou de tempo e trabalho na incessante, às vezes infindável pesquisa. Verdadeira enciclopédia para os novatos, estão no livro as artimanhas usadas para contornar obstáculos aparentemente intransponíveis na busca do fio da meada que atava duas ou três pistas que, solitárias, não passavam de pistas.

E ponham-se obstáculos nisso. Principalmente se nos lembrarmos que muitos de seus trabalhos foram realizados no período militar, censura plena,  ninguém abrindo o bico e, tudo constatado, tudo checado e confirmado, mutila-se a matéria, dela se tira o mais picante, o essencial muitas vezes. Ou não se publica. Ora porque a censura prévia não deixa; ora porque a autoritária Lei de Imprensa do período vocifera ameaças; ora ainda porque os donos do jornal tem seus medos. Ou interesses, sabe-se lá…

Vem daí, portanto, outra impressão que colhemos do livro. É um libelo pela liberdade de expressão e denúncia de sua negação. Ontem ou hoje. E de outras atrocidades que assolaram e ainda assolam o povo desta terra. Desvelam os autores, cada um a seu modo, as mazelas que vitimam os cidadãos e a cidadania: violência, miséria, corrupção, impunidade, escamoteação de conflitos, o sorriso amarelo ou cínico das meias verdades, meias mentiras com que as autoridades as distilam diariamente sobre nós.

E o fazem as autoridades através da mídia, fato que exige maior atenção. Finda a censura oficial, a imprensa se impõe como a mais acreditada das instituições, como o comprovam as pesquisas de opinião. Isto confere ao profissional de comunicação – e, conseqüentemente ao repórter – senão poder, inquestionável prestígio. Ocorre que, se no período ditatorial quase todos enfrentavam juntos a censura, comum e escancarado inimigo, hoje o bom repórter enfrenta, às vezes solitário, um inimigo mais tinhoso da verdade, sutilmente travestido em “pensamento único”. Sob a vigência deste não há livre pensar, cerceados que somos pelo excesso de informações pautadas menos para o esclarecimento que para o convencimento. Atolados pelas mesmas informações, pelas mesmas interpretações, o público é objeto de um futuro e falso consenso a favor das políticas que interessam aos poderosos de sempre.

Isso faz ressaltar a diferença entre o repórter e o homem de comunicação em geral, ainda que este seja continente daquele. É que o repórter busca a verdade enquanto os demais, pautados por seus chefes e pela imensa e nem sempre racional burocracia das redações, esmeram-se na prática do já denunciado convencimento. Bolinam-se com o publicitário a ponto de quase se confundirem com este.

A leitura atenta de Repórteres salienta a distinção acima. E acrescenta que a busca da verdade completa-se no compromisso de ter o homem – e sua vontade – como agente da História. Daí o faro “das pessoas que perguntam” para a busca daquilo que poderá ser História. Este é o caso de Caco Barcelos ao investigar um conflito entre índios e posseiros, ambos pobres e vítimas da exploração, que redundaria bem mais tarde no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. Diferente do historiador que busca compreender fatos do passado de reconhecida importância, o repórter investiga hoje aquilo que poderá ser objeto do historiador amanhã.

Como num jogo, às vezes acerta, às vezes erra.

E, no intuito de mais acertar vai o repórter à procura do socialmente relevante deixando para o cronista social as futricas de limitado interesse, assim como deixou para seus demais colegas comunicadores a divulgação da propaganda disfarçada em notícia. Daí que a busca da verdade é quase sempre forma de se fazer justiça. Ou, pelo menos, de indignar-se e indignar aos outros pela denúncia da injustiça, coisa infelizmente tão abundante em nosso meio. Neste afã, transfigura-se o “fazedor de perguntas” em fazedor de história. Ao lançar luzes, com a objetividade possível e a paixão indispensável à boa reportagem, sobre acontecimentos distantes, exóticos ou desconhecidos, realçando-lhes detalhes reveladores, o repórter contribui para transformá-los em História. Esta não haveria sem o indispensável registro.

Canudos não seria Canudos como o conhecemos hoje sem o hercúleo trabalho de Euclides da Cunha. E, nem este seria o mesmo sem o guerreador arraial perdido na caatinga, caso não raro em que obra e autor quase que se confundem. Conclui-se, portanto, que bons repórteres como esses que o livro nos apresenta trazem no olhar, nas rugas, na alma as marcas das histórias que viram, contaram e ajudaram a fazer. Trazem-na às vezes no mutilado corpo, como é o caso de José Hamilton Ribeiro, quem perdeu uma das pernas como correspondente de guerra no Vietnã, triste atestado dos muitos riscos a que estão sujeitos os repórteres.

Aos riscos se sucumbe ou sobrevive. Na primeira hipótese não haveria o que contar. Na segunda, entretanto, quem por eles passou teve a mais radical das experiências, aquela que se situa no limite entre vida e morte. E delas está o livro repleto de exemplos, aventuras que fariam dos filmes de Indiana Jones meros contos de fada. Basta imaginar as vicissitudes que acometem um correspondente de guerra, quem para ambos os contendores pode ser um suspeito: nem sempre fala a língua das pessoas que entrevista e com as quais mal convive; não raro se põe na perigosa linha do fogo cruzado, sendo jogado para lá ou cá conforme as circunstâncias, as medidas de segurança, etc. E, certamente o pior, cobram-se-lhe posições. Afinal dentre as paixões de vida ou morte que uma guerra desencadeia não há clima para a amena neutralidade. Cobra-se do repórter a assunção dos pontos de vista do lado em que ele geográfica e circunstancialmente se encontra.

Por isso as experiências narradas pelos correspondentes de guerra são um dois pontos fortes do livro. Entre elas, as descritas por Joel Silveira durante a  Segunda Guerra Mundial; por Audálio Dantas numa aparentemente insana “guerra do futebol”  entre Guatemala e Honduras; além do já citado Hamilton Ribeiro no Vietnã.

Situam-se no mesmo diapasão a invasão da Checoslováquia pelas tropas do Pacto de Varsóvia em 1968, analisada por Mauro Santayana, além das  inúmeras guerras civis que estes repórteres, a exemplo do mestre Euclides, descreveram. Inclui-se entre elas algumas absurdas situações que as ditaduras – e os crimes comuns que elas acobertam – ensejam para repórter eventualmente transformado em testemunha, como ocorreu a Domingos Meirelles no Paraguai, estória de dar inveja a qualquer filme de espionagem.

Não se esgotam em guerras ou ditaduras as experiências narradas no livro Repórteres. Ou, vá lá, talvez se esgotem se considerarmos a guerra surda e sempiterna entre oprimidos e opressores principalmente quando esta se expressa sob suas formas mais brutais como o assassinato, a impunidade, a corrupção, a ameaça ou sumiço de testemunhas, a apropriação de territórios indígenas, a exploração da prostituição infantil, entre outras.

Para além de tão marcantes experiências, os repórteres autores do livro nos remeterão à uma profunda reflexão sobre as mesmas e, ao fazerem uma espécie de meta reportagem, ao próprio papel da imprensa nos tempos de hoje.

Isto justificaria o segundo superlativo a que nos referimos no início, o de que o livro é oportuníssimo.

Move-se o bom repórter pela busca do novo, do inusitado, do outro lado da história oficial; move-se, enfim, pela idéia talvez ingênua de que a verdade a ser descoberta e mostrada ao mundo porá fim às injustiças que o indignam. Bem diferente, portanto, do jornalismo burocrático e apalermado, oficioso e dominante a que cotidianamente somos submetidos, aquele que como já dissemos é movido pela lógica do convencimento.

Se há outro lado, não há pensar único.

O que nos mostra a televisão e a maioria dos jornais é o conto de fadas só travestido para conseguir credibilidade e, assim, eventualmente temperado com chocantes estórias nas quais o lobo mau é aquele que desserve ao projeto dominador. Daí a colagem de press releases, a pauta preestabelecida, idêntica em todos os veículos, inclusive nos menores detalhes do escândalo de plantão. Idêntica sobretudo na linguagem, esta ora presa ao mesmo e padronizado modo de narrar.

O padrão hodierno de redação jornalística, que já ensejou inclusive manuais, a todos impõe a linguagem chamada enxuta, de fácil digestão, o que somente contribui para o empobrecimento da mesma, aprisionada esta ao vocabulário reduzido, à sintaxe e à semântica previsíveis, às figuras de linguagem mais próximas do lugar comum.  Assim algemado o estilo, rompe-se a tradição, senão universal ao menos brasileira, da redação literária, do jornalista escritor que tantos gênios da literatura nos revelou, de Machado de Assis a Guimarães Rosa, de Euclides da Cunha a Graciliano Ramos, de Monteiro Lobato a  Nelson Rodrigues, e por aí vai…

Na contramão dessa perniciosa tendência, os textos apresentados em Repórteres recuperam a saudável tradição. Aos saborosos ingredientes que cada um destes artesãos da notícia nos oferece, acrescentam-se os molhos, o modo de preparar o prato e apresentá-lo aos comensais, o característico e sempre admirável estilo de quem, na melhor escola, aprendeu a arte de contar histórias.

Pensamento e linguagem únicos não combinam com liberdade; ao contrário constituem a essência de um novo totalitarismo imposto pelo poder que se concentra.

A liberdade se expressa principalmente através da linguagem. E segue pelo compromisso com a verdade que virá à tona graças à obstinação que por ela nutrem profissionais como os autores de Repórteres, livro que, pelas qualidades apontadas e outras que o leitor haverá de pinçar, alçam-no à categoria dos de leitura indispensável, tanto para estudantes e profissionais de jornalismo, como para todos os que cultivam a liberdade de expressão como basilar princípio da democracia e da civilização

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O MARXISMO WEBERIANO NO BRASIL 13

Michael Löwy
A relação entre Weber e Marx não é um tema tratado de forma sistemática no
livro, mas seu autor se insurge contra a tendência – frequente na bibliografia – de
apresentar Weber como um “porta-voz do antimarxismo” – argumento rejeitado já pelo próprio Weber, que se dissociava da tentativa de autores como Hans
Delbrück de interpretar sua análise do papel da ética protestante na origem do
espírito do capitalismo como caso exemplar de “idealismo antimarxista”. O que
interessa a Weber, observa Cohn, são as “afinidades eletivas” entre calvinismo e
capitalismo: a relação entre ambos não é unívoca e pode ser lida nos dois sentidos
possíveis
19. O que Marx e Weber têm em comum é a posição central atribuída aos
problemas da sociedade capitalista, “com a diferença de que num caso isso conduz
a uma crítica revolucionária e, no outro, a uma crítica marcada pela resignação”
20.
Entretanto, apesar dessas convergências, Cohn está convencido de que entre
Weber e o materialismo histórico “não há, em princípio, conciliação possível, apesar dos esforços de um Merleau-Ponty em construir um ‘marxismo weberiano’
em suas
Aventuras da dialética”. Como dar conta, então, da tentativa de Lukács
em
História e consciência de classe (principal argumento de Merleau-Ponty)? E
Cohn relativiza sua afirmação um pouco taxativa, acrescentando: “Como de há-
bito, a história é mais complexa; Lukács que o diga”
21. Assim, fica aqui também a
pergunta em suspenso: em que medida o livro de Gabriel Cohn tem a ver com o
“marxismo weberiano”?
Para concluir este breve recorrido que não tem nada de exaustivo, não podemos deixar de mencionar um livro que se propõe a discutir especificamente a
questão do “marxismo weberiano”:
Marx, Weber e o marxismo weberiano (2003),
de Francisco Teixeira e Celso Frederico. O livro está dividido em duas partes: a
primeira, redigida por Francisco Soares Teixeira, propõe uma leitura comentada
de
A ética protestante que busca comparar Weber e Marx, apontando tanto as
convergências como os desacordos entre os dois pensadores (com mais destaque às divergências). O ensaio mereceria uma discussão aprofundada que escapa
aos limites deste prefácio. Muitos dos comentários do autor são pertinentes; meu
principal desacordo é com relação a uma tese de Fredrick Tenbruck, que Teixeira
parece assumir: para Weber, “a água da história é conduzida pelo moinho das
19 Ibidem, p. 117 e 166.
20 Ibidem, p. 118.
21 Ibidem, p. 205.
14 A JAULA DE AÇO
ideias”. A imagem me parece infeliz, já que é a água que faz mover os moinhos, e
não o contrário… Mas a tese segundo a qual, para Weber, são as ideias que “movem” a história – ou, no caso de
A ética protestante, “as ideias são as parteiras do
capitalismo” – não dá conta da complexidade do método de Weber
22.
Mas minhas principais objeções referem-se à segunda parte, redigida por Celso
Frederico, sob o título “Marxismo weberiano”. Trata-se de uma interessante polêmica contra os autores dessa corrente. A primeira dificuldade que vejo nesse
capítulo é que Frederico define como “marxistas weberianos” não apenas Lukács
e Adorno/Horkheimer – o que é legítimo –, mas também autores que muito pouco
têm a ver com Weber: Lucien Goldmann, que tratava Weber como um positivista
vulgar, e Guy Debord, que provavelmente nunca leu Weber. É verdade que os
dois foram discípulos do Lukács de
História e consciência de classe, mas isso não
é suficiente para caracterizá-los como “weberianos”. O argumento principal de
Celso Frederico é que esses autores estão em contradição com Marx. Em vários
aspectos, não deixa de ter razão, mas em outros isso me parece equivocado. Por
exemplo, a crítica da quantificação, comum a todos esses autores, assim como
a Weber, seria um tema nostálgico e romântico que nada teria a ver com Marx.
Será? Afinal de contas, não é Marx que, no
Manifesto Comunista, manifesta sua
indignação diante do fato de a burguesia “ter dissolvido a dignidade pessoal no
valor de troca”? Mais surpreendente é a crítica de Celso Frederico ao conceito de
dominação, que ocupa lugar central no pensamento de Weber e de Adorno: “a dominação, ponto de chegada da teoria de Weber, é para Marx característica das sociedades pré-capitalistas”. No capitalismo, “as articulações puramente econômicas
se impõem a toda a sociedade, obrigando os trabalhadores a ‘livremente’, sem nenhuma coação, venderem sua força de trabalho ao capitalista. Passamos, portanto,
da dominação à exploração”
23. Será mesmo que Marx considerava a dominação
como “pré-capitalista”? Nas primeiras páginas do
Manifesto Comunista, Marx e
Engels se referem explicitamente à “dominação de classe (
Klassenherrschaft)” da
burguesia. Algumas linhas adiante, eles denunciam a “dominação (
Herrschaft)
econômica e política da burguesia”. Em outras palavras: contrariamente ao que
seria uma leitura puramente econômica, que só considera a “exploração”, Marx e
22 Francisco Teixeira e Celso Frederico, Marx, Weber e o marxismo weberiano (São Paulo,
Cortez, 2010), p. 139 e 158. Em sua análise de
A ética protestante, Teixeira vai utilizar
amplamente o excelente ensaio de Antônio Flávio Pierucci,
O desencantamento do mundo:
todos os passos do conceito em Max Weber
(São Paulo, Editora 34, 2003).
23 Ibidem, p. 174 e 199.
O MARXISMO WEBERIANO NO BRASIL 15
Engels atribuem um peso considerável à dominação, tanto econômica como política, nos quadros do capitalismo. Aliás, vários de seus mais importantes livros –
O 18 de brumário, A guerra civil na França etc. etc. – são dedicados ao Estado
capitalista como aparelho de dominação de classe.
Certo, todos esses autores – Lukács, Adorno, Goldmann, Debord – são marxistas heterodoxos, que em alguns aspectos importantes se afastam das ideias de
Marx. Mas não seria esse o caso de vários dos grandes marxistas do século XX,
de Rosa Luxemburgo e Antonio Gramsci até José Carlos Mariátegui e Ernesto
Che Guevara? E não é por serem “weberianos”…
* * *
Permito-me aqui uma nota pessoal: fui aluno de Florestan Fernandes e
Fernando Henrique Cardoso na USP da Maria Antonia (1956-1960) e participei
do Seminário do Capital organizado por este último. Fui colega de estudos e amigo de Francisco Weffort e Gabriel Cohn e militei na Liga Socialista Independente
com Hermínio Sacchetta e Maurício Tragtenberg na década de 1950. Sem dúvida
aprendi muito sobre Marx e Weber com meus professores, colegas e companheiros de militância brasileiros. Entretanto, como diz a expressão consagrada, sou o
único responsável pelos eventuais erros, equívocos e mal-entendidos deste livro…
Michael Löwy

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As tranças de Isabel

Maria Elizabeth Fonseca Marun – As tranças de Isabel – Miró Editora

O livro apresenta uma narrativa policial intrigante, num clima “noir”, pesado e bem paulistano.

Tudo começou com um telefone equivocado. A partir de então, o detetive Ari, solitário e comilão, se vê envolvido numa rede de crimes a que se liga a própria polícia e a uma mulher de tranças inesquecíveis.

Por trás do humor sutil e dos recantos da cidade, mostrados em fotos, a autora analisa a vida solitária e malsucedida de um obsessivo investigador à moda antiga.

 

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Uma fome

Leandro Sarmatz – Uma fome – Ed. Record

Nos contos deste livro nota-se um olhar crítico e melancólico que trai a desconfiança de que algo deu errado em nosso projeto de civilização.

Como num exílio voluntário, como quem vê de fora nossas mazelas, o autor perpassa com profundidade os temas e as personagens.

Desta forma, consegue uma empatia com o leitor em função da solidão destes últimos, em geral burgueses sem o menor pendor para interagir com a realidade.

O que mais tenciona as histórias é nos colocar diante de personagens em crise sem que saibamos exatamente o motivo e o desencadeamento dessas mesmas crises.

Talvez porque, como afirma Heitor Ferraz Mello, tudo é levemente sugerido e o momento da tragédia que se anuncia não é apresentado.

O autor nos mostra apenas a dor que se vai adensando nas vidas dos personagens que pode tanto ser um grande pesquisador quanto um roteirista picareta de televisão.

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Oásis de Curimataú

Joaquim Cavalcanti de Oliveira Neto – Oásis de Curimataú – Ed. Edicon

Este livro narra a saga dos coronéis da Paraíba, seu poder, sua arbitrariedade e, na maioria das vezes, o descaso ou a crueldade com que tratam os trabalhadores.

A impunidade se devia em boa parte aos relevantes serviços que estes senhores prestavam ao Segundo Império.

A ação ocorre em Arararuna e Abiaí e mostra também a vida leviana dos freis e dos padres que constituíam famílias, contrariando os preceitos da igreja católica.

O cenário é dominado pela beleza do rio Curimataú que corre pelas cidades circunvizinhas. A exuberância da flora e da fauna da região rendeu-lhe os epítetos de Jardim do Mundo e das araras azuis da cor do cobalto.

Entre as personagens aparecem o coronel Alfredo Lima e o poeta Pereira da Silva e a amizade de ambos com o poeta Augusto dos Anjos.

O autor exalta a coragem e a beleza das mulheres nordestinas bem como os costumes típicos da região e suas festas.

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Calçada de Verso – Ed. Novo Verso

Neste livro, a autora Flora Figueiredo procura tirar o máximo proveito da palavra, visando apresentar no final do poema uma mensagem de impacto e desconcertante.
A autora alterna poemas marcados pela ternura com outros matreiros e sofridos. Entre o amor, o humor e algumas tiradas filosóficas, Flora demonstra seu domínio da palavra.
A autora já publicou diversos livros de poemas como “

Neste livro, a autora Flora Figueiredo procura tirar o máximo proveito da palavra, visando apresentar no final do poema uma mensagem de impacto e desconcertante.

A autora alterna poemas marcados pela ternura com outros matreiros e sofridos. Entre o amor, o humor e algumas tiradas filosóficas, Flora demonstra seu domínio da palavra.

A autora já publicou diversos livros de poemas como “Amor a Céu Aberto”, “Estações”, “Florescência”, “Limão Rosa” e “Chão de Dentro”, e outros.

Flora ainda recebeu diversos prêmios literários de prestígio sendo bastante considerada pelo públic e outros.
Flora ainda recebeu diversos prêmios literários de prestígio sendo bastante considerada pelo públic

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Aníbal Machado – A morte da porta-estandarte, Tati, a garota e outras histórias. Ed. José Olympio.

Até então esgotados, os contos de Aníbal Machado são enfim oferecidos em nova publicação pela José Olympio.
Personalidade singular, o autor é, sem dúvida, um dos melhores contistas de nossa literatura moderna.
Escreveu pouco, mas quase tudo que fez constituiu-se em obras primas e muito originais. Desmente o mito arraigado mito de que o bom escritor publica bastante.
Escritor militante, foi deputado estadual pelo PCB no antigo Estado da Guanabara e presidente do I Congresso de Escritores em 1945.
Mineiro de Sabará destaca-se por contos que prendem a atenção do leitor numa linguagem elevada e ao mesmo tempo já mergulhada nas experimentações modernistas.
Por outro lado, o crítico Fábio Lucas afirma que Aníbal Machado foi o primeiro escritor surrealista no Brasil.
No livro confluem o universo tacanho, religioso e sobrenatural das pequenas cidades mineiras, o cotidiano de desigualdades e violência da metrópole numa combinação de registros psicológicos, absurdos e fantásticos.

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A história da destruição cultural da América Latina –Ed. Nova Fronteira.

O venezuelano Fernando Báez se especializou em denunciar destruições culturais. Já fizera algum sucesso com “História Universal da Destruição dos Livros”.

Tornou-se “persona non grata nos EUA por criticar a destruição do patrimônio iraquiano por bombas, tanques e soldados americanos. Incluem-se aqui relíquias com mais de 5 mil anos.

Neste livro, o autor aborda a destruição cultural da América Latina com documentação farta e relevante. Para ele houve etnocídio e memoricídio premeditados.

Alguém pode argumentar que não poderia ser diferente. A cultura do mais forte sempre se impõe sobre a do derrotado.

Mas, vale a pena saber como isto ocorreu na América Latina e como, de certa forma, ainda ocorre, hoje mais no plano da indústria cultural e da ideologia embalada por ela em filmes, noticiário, séries de televisão, discos, brinquedos e até alimentos.

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Adoniran – Uma biografia – Ed. Globo

O autor do livro é Celso de Campos Jr. e foi publicado no centenário de nascimento do biografado, Adoniran Barbosa.

Assim, há cem anos nascia João Rubinato mais tarde conhecido como Adoniran Barbosa, compositor, cantor, ator, humorista e cidadão participante.

De fato, em plena ditadura militar, Adoniran animou as apresentações do Teatro de Ciências Sociais da USP a favor da anistia aos presos políticos.

No centenário de nascimento do maior sambista de São Paulo – e um dos grandes nomes da canção brasileira – nada mais indicado que a leitura de um bom livro.

O trabalho feito por Celso de Campos Jr. apresenta a vida de Adoniram com informações obtidas do material primário do museu dedicado ao compositor no Bixiga, e de entrevistas com pessoas que conviveram com o mestre.

E ainda pesquisas feitas em arquivos públicos, bibliotecas, centros culturais e bancos de dados de jornais.

Mas o livro não é somente uma biografia de Adoniran. Não apenas porque uma galeria de nomes das cenas paulistana e nacional povoa o livro. Mas porque o autor fundiu biografia e história, vida pessoal e vida social.

Assim, ele apresenta ao leitor, desde o norte da Itália, de onde vieram os pais de João Rubinato até um estúdio de rádio dos anos 1930, onde ele tenta tornar-se cantor.

O livro, repleto de fotos, proporciona também um passeio pela cidade ao tempo em que conviveu com seu principal intérprete de todos os tempos.

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Caio Porfírio Carneiro – O sal da Terra – Ed. LetraSelvagem

Livro perfeito é coisa rara. Pois aqui está um desses poucos. A leitura agradável, desvenda o mundo branco e desconhecido das salinas no Nordeste brasileiro.
Com economia de palavras, dispostas com maestria, este mundo se mostra de dentro para fora, devassado com autenticidade fotográfica.
A salina perde as dimensões de postal turístico e ganha em tamanho, força e verdade. Mas, a denúncia social das condições de trabalho e vida do povo do sal, não é um panfleto.
É antes história que faz aparecer com a mesma naturalidade a fome, a cegueira, o meretrício, a paixão, as taras como também e os planos e sonhos de cada um.
A vida e a agonia de uma multidão de párias que vegeta e morre com lentidão no mundo de cloreto de sódio, os iguala socialmente. Mas não reduz as características de personalidade bem distintas entre si. E muito bem delineadas pelo premiado autor Caio Porfírio Carneiro. A publicação foi feita pela Editora LetraSelvagem.

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Aníbal Machado – A morte da porta-estandarte, Tati, a garota e outras histórias. Ed. José Olympio.

Até então esgotados, os contos de Aníbal Machado são enfim oferecidos em nova publicação pela José Olympio.

Personalidade singular, o autor é, sem dúvida, um dos melhores contistas de nossa literatura moderna.

Escreveu pouco, mas quase tudo que fez constituiu-se em obras primas e muito originais. Desmente o mito arraigado mito de que o bom escritor publica bastante.

Escritor militante, foi deputado estadual pelo PCB no antigo Estado da Guanabara e presidente do I Congresso de Escritores em 1945.

Mineiro de Sabará destaca-se por contos que prendem a atenção do leitor numa linguagem elevada e ao mesmo tempo já mergulhada nas experimentações modernistas.

Por outro lado, o crítico Fábio Lucas afirma que Aníbal Machado foi o primeiro escritor surrealista no Brasil.

No livro confluem o universo tacanho, religioso e sobrenatural das pequenas cidades mineiras, o cotidiano de desigualdades e violência da metrópole numa combinação de registros psicológicos, absurdos e fantásticos.

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Uma História Comovente

Uma história comovente – por Levi Bucalem Ferrari
14 DE MARÇO DE 2016 WALTER SORRENTINO
Kim Kataguiri. Foto: Reprodução/YouTube.
Kim Kataguiri. Foto: Reprodução/YouTube.

Kim nasceu em 1996, tem 20 anos, e sofreu desde a infância uma tragédia que indigna, revolta e comove: o PT sempre esteve no poder federal. “Em termos de política nacional, os únicos exemplos que vivenciei vieram desse partido. Na República, os únicos valores que vi colocados em prática foram os petistas”. ”A dinastia petista obrigou toda uma geração a engolir a impunidade, a polarização da sociedade e do debate político, o desrespeito sistemático às instituições, o discurso de que, “se todos roubam, não adianta mudar o governo. O PT sonegou os valores da democracia a mim e a outros milhões de jovens.”
Kim não teve oportunidade de conviver com outro tipo de governo. Viveu 20 anos de “jugo” democrático, com autonomia dos poderes, sempre pode votar em todos os níveis, assistiu a muitas conquistas sociais, crescimento econômico, distribuição de renda e valorização da soberania nacional. Mas, para ele importa que, só experimentou duas presidências, Lula e Dilma.“A dinastia petista obrigou toda uma geração a engolir a impunidade, a polarização da sociedade e do debate político, o desrespeito sistemático às instituições, o discurso de que, “se todos roubam, não adianta mudar o governo. O PT sonegou os valores da democracia a mim e a outros milhões de jovens.”
Kim conclui que “Minha geração precisa viver a democracia. Ela nunca experimentou nada além da ditadura da propina implantada pelo PT. Nunca viu um diálogo entre o governo e o Congresso. Jamais assistiu ao Estado atender aos interesses da sociedade. Conhece apenas o ente estatal privatizado, propriedade de um partido.” A revolta de Kim Kataguiri está estampada na Folha de São Paulo de 13/03/2016, pg. 3, a mais nobre de um nobre domingo. Ali é colunista, além de presidente do Movimento Brasil Livre (MBL).
Sentindo uma tremenda pena de Kim e sua geração, procurei analogias com outras. A minha, p. ex. A primeira vez que votei para presidente foi junto com meu filho. Ambos alcançamos juntos o mesmo direito. Eu, com 44 anos, ele com 19. Gostosa coincidência democrática. Até então, com o dobro da idade de Kim, tudo que eu vira (antes de poder votar) foram os governos democráticos de Juscelino e os curtíssimos de Jânio e Jango. E, a partir de 1964, não deixaram mais que minha geração votasse. Nem para presidente, governador ou prefeito. Tínhamos que nos contentar com vereador, deputados e senador.
Também não existiam, Kim, poderes autônomos. Mandavam os militares e, por trás deles, empresas nacionais e multinacionais. Não tínhamos acesso à Folha, como a nenhum jornal. Às vezes, imprimíamos em “stencil”, folhetos em tiragens diminutas a serem distribuídos clandestinamente. E, com muito risco de sermos presos, torturados, mortos, desaparecidos. Você sabe o que é Coroa de Cristo, Kim. Procure saber.
Preso e torturado duas vezes, em 1969 e 1972, mesmo assim, tenho pena da geração de Kim Katiguiri. Com a minha aconteceram as barbaridades citadas acima, mas lutávamos por ideais. Líamos Marx, Engels, Sartre, Lukcacs, Gramsci, Celso Furtado, Baran, Sweezy, Marcuse… e gostávamos de Che Guevara, Fidel, Ho Chi Min, entre outros. Vibramos com a vitória de Cuba contra o ditador Batista e a do pequeno Vietnam contra a maior potência econômica e militar de nossos tempos. Tenho pena de uma geração que, tendo todos os livros citados à disposição, se deixa envenenar pelos meios de comunicação que sabemos parciais e mentirosos.
Tive muita sorte, Kim, mais do que a maioria de meus companheiros de luta que pereceram sob tortura, estão mortos ou desaparecidos; seus pais, viúvas e filhos enfrentando até hoje a dor e a incerteza de notícias sobre eles.
Ao contrário do que você pode estar pensando, Kim, não sou do PT e tenho reservas quanto à política econômica de Dilma e da visão estreita de alguns petistas. Por fim, meu jovem, procure ler algo mais que a Folha; procure assistir algo mais que a Globo, para uma segunda conversa.
Infelizmente, sei que você não fará isso porque o movimento que você coordena, Sr. Kataguiri, já foi catalogado por Luís Nassif: “Nas redes sociais e movimentações de rua surgem, da noite para o dia, movimentos como o “Movimento Brasil Livre” e “Estudantes Pela Liberdade”. Constatou-se, com o tempo, que eram financiados pelo Charles Kock Institute, ONG de dois irmãos, Charles e David, herdeiros donos de uma das maiores fortunas dos Estados Unidos. Os Kock ficaram conhecidos por financiar ONGs de ultradireita visando interferir na política norte-americana (http://migre.me/tbj3w). E tem obviamente ambições de ampliar seu império petrolífero explorando outras bacias fora dos EUA.
Repeat, after me, Kim: Good bye Petrobrás, Pré-sal, good bye Brasil… I did what my bosses command. Thanks Kim.

Favor compartilhar este artigo. somos nós contra a mídia e as multinacionais. Obrigado.

Quem são os irmãos Koch?

Eles possuem Fortunas que, somadas, superam a de Bill Gates, e fazem reuniões com o Tea Party. Agora, seus nomes se misturam aos pedidos de impeachment no Brasil. CARTACAPITAL.COM.BR

Koch

Levi Bucalem Ferrari

UBE União Brasileira de Escritores

Diretor de Relações Internacionais

www.ube.org.br

blogs.utopia.org.br/levi

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Sabato Magaldi

Bibliografia

Obras

Obras

Panorama do Teatro Brasileiro. São Paulo: Difusão Européia do Livro, s.d. [1962]; reimpressão: Rio de Janeiro, Ministério da Educação e Cultura / DAC / Funarte/ Serviço Nacional de Teatro, s.d. 3.a ed., revista e ampliada. São Paulo: Global Editora, 1998.

Temas da História do Teatro. Porto Alegre: Curso de Arte Dramática da Faculdade de Filosofia da Universidade do Rio Grande do Sul, 1963.

Aspectos da Dramaturgia Moderna. São Paulo: Comissão de Literatura do Conselho Estadual de Cultura, 1963.

Iniciação ao Teatro. São Paulo: DESA, 1965; 4.a edição, São Paulo: Ática, 1993.

O Cenário do Avesso. São Paulo: Editora Perspectiva e Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, 1977; reimpressão, São Paulo: Editora Perspectiva, 1991.

Um Palco Brasileiro (O Arena de S. Paulo). São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.

Nélson Rodrigues: Dramaturgia e Encenações. São Paulo: Editora Perspectiva e Editora da Universidade de São Paulo, 1987; 2.a edição, revista e ampliada, São Paulo: Editora Perspectiva, 1992.

O Texto no Teatro. São Paulo: Editora Perspectiva e Editora da Universidade de São Paulo, 1989.

Moderna Dramaturgia Brasileira. São Paulo: Editora Perspectiva, 1998.

Cem Anos de Teatro em São Paulo, em parceria com Maria Thereza Vargas. São Paulo: Editora SENAC, 2001.

Depois do Espetáculo. São Paulo: Editora Perspectiva, 2003.

Teatro da Ruptura: Oswald de Andrade. São Paulo: Global Editora, 2004.

Teatro da Obsessão: Nelson Rodrigues. São Paulo: Global Editora, 2004.

Teatro Sempre. São Paulo: Editora Perspectiva,2006.

Teatro em Foco. São Paulo: Editora Perspectiva, 2008.

Artur Azevedo. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 2009.

Amor  ao Teatro. São Paulo, Edições Sesc. 2015             

Participação em obras coletivas

“O teatro moderno”, in O Período Moderno. Rio de Janeiro: Museu Nacional de Belas Artes, 1981.

“O texto no moderno teatro brasileiro”, in Literatura Brasileira: Ensaios – Crônica, Teatro e Crítica, vol. I. São Paulo: Norte Editora, 1986.

“O papel de Brecht no teatro brasileiro: uma avaliação”, in Brecht no Brasil – Experiências e Influências. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1987.

“O crítico de teatro”, in Sobre Anatol Rosenfeld. São Paulo: Com-Arte, s.d.

“Dramaturgia brasileira moderna”, in O Teatro através da História. Vol. II. O Teatro Brasileiro. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil e Entourage Produções Artísticas, 1994.

“Saudação”, in Homenagem a Décio de Almeida Prado. São Paulo: União Brasileira de Escritores/SP e João Scortecci Editora, 1995.

Theaterstücke aus Brasilien. Antologia do moderno teatro brasileiro, em colaboração com Henry Thourau. Berlim, 1996.

“O texto no moderno teatro brasileiro”, in Stepalcos. Revista da Cena Lusófona. Associação Portuguesa para o Intercâmbio Teatral, n.o 3, setembro de 1998.

“A mulher no teatro brasileiro moderno”, no ciclo de palestras A Mulher na Sociedade Contemporânea, Academia Brasileira de Letras, 16 nov. 1998.

“Princípios estéticos desentranhados das peças de Pirandello sobre teatro”, in J. Guinsburg (org.) Pirandello – Do Teatro no Teatro. São Paulo: Editora Perspectiva, 1999.

“Depoimento”, in Maria M. Delgado e Paul Heritage (org.) Diálogos no Palco –26 Diretores Falam de Teatro. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1999.

“Narrativa e drama fundidos”, in Gilgamesh (adaptação de Antunes Filho). Mairiporã: Editora Veredas, 1999.

“Le mauvais tour que joue la vie” (sobre a dramaturgia de Nelson Rdodrigues), in Théâtre/Public, revista bimestral do Théâtre de Gennevilliers, 1999.

“O diálogo em Machado de Assis”, no Ciclo Machado de Assis. Academia Brasileira de Letras, 1999.

“Teatro em São Paulo de 1943 a 1968”, in Brasil: Palco e Paixão. Um século de Teatro.  Rio de Janeiro: Aprazível Edições, 2004/2005.

Direção e consultoria de coleções

Direção e organização da Série Teatro Universal da Editora Brasiliense de São Paulo, constante de 34 volumes de peças, publicadas de 1965 a 1969.

Consultoria da coleção Teatro Vivo da Abril Cultural, constante de 35 peças, publicadas em 1976 e 1977.

Organização e introdução do Teatro Completo de Nelson Rodrigues, publicado em 4 volumes. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1981 a 1989; organização geral e prefácio do Teatro Completo de Nelson Rodrigues, em um volume. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1993; reimpressão, 1994.

Direção da coleção “O Melhor Teatro”, publicada pela Editora Global de São Paulo. Mais de 10 títulos publicados.

Consultor da Enciclopédia Abril. Autor do verbete sobre o Teatro Brasileiro, na Enciclopédia Mirador Internacional.

Autor de cerca de 30 prefácios de peças e estudos sobre teatro.

Autor do verbete sobre o Teatro Brasileiro, no Dictionnaire des Littératures. Presses Universitaires de France.

Crítico teatral da revista Visão, de 1968 a 1975; organizador, junto com Décio de Almeida Prado, do Dossiê Teatro, publicado no número 14 da Revista USP – junho a agosto de 1992.

Autor de verbetes sobre Teatro no Dicionário Aurélio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

 

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A tortura no Paraguai

A tortura no Paraguai

livro stroessner- retrato de uma ditadura

A tortura era prática comum na ditadura do general Alfredo Stroessner (1954-1989). Os agentes da repressão não distinguiam cidadãos anônimos de autoridades ou políticos. Não havia critério para alguém ser vítima dos agentes da repressão.

O livro Stroessner: retrato de uma ditadura, de Julio José Chiavenato, que ilustra o post, relata alguns dos milhares de episódios ocorridos durante o regime do ditador.

Reproduzo abaixo caso ocorrido com o político Euclides Acevedo.

euclides acevedo
Euclides Acevedo

Em dezembro de 1974, Euclides Acevedo, diretor do semanário El Pueblo, órgão semiclandestino do Partido Revolucionario Febrerista, acabara de chegar ao Paraguai, vindo da Inglaterra, onde estudava economia, para passar as festas de fim de ano com a família. Foi preso na rua por um ex-colega de faculdade e agente do regime Stroessner. Acevedo foi levado ao Departamento de Vigilância y Delitos. Segue seu relato conforme publicado no livro de Chiavenato:

“Ali me desnudam, me levam a um quartinho onde havia uma banheira, então vazia. Atam-me as mãos atrás das costas. Atam-me os pés. Começam previamente a açoitar-me perguntando onde estava o dinheiro que eu tinha trazido da Hungria. Querem que eu lhes dê nomes de dirigentes de um movimento subversivo ao que me acusam de estar ligado. Eu não posso dizer, eu não sei nada do que falam. Então começam a encher a banheira de água. Me fazem sentar à beira da banheira e, com um pontapé no peito, derrubam-me de costas. Começam a me submergir. Quando eu luto desesperado para respirar, eles me tiram um pouco e, logo em seguida, submergem-se de novo. Isso durante duas horas aproximadamente. Há um policial sentado na porta do quarto, com um papelzinho, fazendo-me perguntas sobre nomes, quem são os dirigentes do Partido, que instruções recebi em Cuba, que instruções recebi na União Soviética. Como não podia responder, começaram a esmurrar-me, sentado à beira da banheira. Comecei a sangrar continuadamente e a vomitar água. Os torturadores comunicam-se por telefone com os policiais de Investigaciones. Na sala contígua colocam um gravador com música barulhenta, para encobrir meus gritos, quando comecei a ficar desesperado. Esse tratamento foi aproximadamente até as 4 da manhã, tendo começado às 23h.

Então colocaram-se um eletrodo dentro do ouvido – e por isso fiquei surdo do ouvido esquerdo – e me dão choques. Golpeiam-se ainda com um cassetete de borracha na cabeça. Me torturam até as 4:45 da manhã. Aí, então, levaram-me, esgotado, quase morto, a Pastor Coronel, que exige minha confissão por escrito. Ele me diz que “escreva tudo”, tudo o que sei, e que ande depressa. Me diz: “não se faça de louco porque vou matá-lo aqui mesmo”. Me davam café para beber, muito café, nenhuma água: era para não dormir.

Na noite seguinte, seguiram com a mesma operação de torturas, só que agora só torturavam, não perguntavam mais nada. Açoite, banheira e picada elétrica. Depois me isolaram num quartinho e nada me perguntaram durante 15 dias, quando então me apresentaram um questionário idiota, que serviu para formar meu processo.

Estive em Investigaciones 57 dias; estavam presas quase 300 pessoas, num calor tremendo. De 1974 a 1976 passaram por Investigaciones cerca de 3 mil pessoas. Estive numa cela durante 27 dias, sem poder tomar banho. Superava-me muito o ouvido perfurado e minhas feridas não cicatrizavam. Depois de 57 dias fui transferido para a 3ª Comisaría, onde estão os presos políticos mais antigos do Paraguai. Na 3ª estive 10 meses sem ver a luz do sol. Depois de um mês ali, recebi pela primeira vez a visita de minha mãe. Podia recebê-la uma vez por semana e a visita durava cinco minutos.

E não podíamos conversar. Já não éramos torturados fisicamente, mas faziam nossa vida impossível. Depois de dez meses de convivência com patriotas que estavam há 17, 18 anos presos ali, fomos transferidos para a cadeia pública.

Fui condenado a 3 anos de prisão. Saí depois de 2 anos com “arresto familiar”: não podia sair de casa. Depois de 2 meses, o comissário informou-me que eu podia sair. Mas não tinha documentos…”

 

Loyola Guzmán

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Loyola Guzmán

Loyola Guzmán tinha 21 anos quando conheceu Che Guevara. Era janeiro de 1967, na região de Ñancahuazú. O contato com o revolucionário argentino foi decisivo para Loyola continuar na luta armada. A luta armada, afirmava Che, era o verdadeiro caminho para se construir uma sociedade diferente, e não as eleições. O discurso do líder da revolução cubana tinha um apelo enorme junto ao grupo de jovens guerrilheiros. Embarcaram todos na jornada que terminaria no dia 8 de outubro do mesmo ano, quando Che foi capturado e assassinado por forças do exército boliviano e da CIA.

Quando encontrou Che na selva, Loyola integrava o Partido Comunista Boliviano. Apesar de ele estar disfarçado e insistir em ser chamado Ramón, ela sabia quem ele era. Depois de um encontro estratégico na região usada pela guerrilha, Loyola recebe ordens de voltar a La Paz com a missão de levantar recursos para financiar o movimento e recrutar militantes.

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Che Guevara e Loyola Guzmán na selva boliviana.

Loyola e seu grupo na capital fariam contato com Che Guevara por meio de um mensageiro, e não fariam qualquer operação militar sem ordens diretas dele. O mensageiro, no entanto, foi preso e o grupo perdeu contato com Che.

Logo depois Loyola foi capturada e tentou se jogar por uma janela durante um interrogatório. Torturada, foi condenada por apoiar a guerrilha. Ela soube da morte de Che na prisão. Libertada, Loyola passou a atuar na defesa dos Direitos Humanos e até hoje participa ativamente da vida política da Bolívia.

Loyola Guzmán, de 73 anos, é uma das personagens do livro-reportagem Os Últimos Guerrilheiros. Estarei com ela em La Paz a partir de 14 de agosto.

Douglas Bravo

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Douglas Bravo

Douglas Bravo, um dos personagens do livro-reportagem Os Últimos Guerrilheiros, é considerado o guerrilheiro mais famoso da Venezuela. Sua luta nos movimentos de esquerda começa em 1946, quando ele tinha apenas 12 anos e ingressa no Partido Comunista da Venezuela (PCV).

Em 1962, ele integra as Forças Armadas de Libertação Nacional (FALN), criado pelo PCV como braço armado da Frente de Libertação Nacional (FLN).

No início da década de 1960, surgem vários grupos guerrilheiros no país, descontentes com os rumos seguidos pelo presidente Rómulo Betancourt. Político de esquerda, Betancourt se afasta dos ideais socialistas, adere à Aliança para o Progresso e passa a enfrentar forte oposição de grupos armados.

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Douglas Bravo nas selvas venezuelanas

Uma divisão no PCV resulta no rompimento com o líder cubano Fidel Castro e na expulsão de Douglas Bravo da organização. Em declarações públicas, Fidel refere-se ao venezuelano como “um autêntico combatente comunista”. Com alguns companheiros, Bravo cria o Partido da Revolução Venezuelana (PRV) e assume o comando das FALN.

Em 1973, o presidente Rafael Caldera praticamente elimina os grupos guerrilheiros na Venezuela. Três anos depois, já no governo de Carlos Andrés Pérez, as guerrilhas ressurgem por questões ideológicas. No centro das discussões estão as divergências em torno da distribuição dos lucros do petróleo.

Dois anos depois, Bravo retira-se da luta armada. Viaja a Paris para tratamento de saúde e só retorna ao país em 1977. Em 79, ele e outros guerrilheiros recebem indulto do governo. As atividades do PRV, no entanto, continuam.

Um dos grandes feitos de Bravo e seu partido foi infiltrar elementos nas Forças Armadas da Venezuela. Esses agentes atraíram militares para a causa guerrilheira. O mais famoso deles foi o então coronel Hugo Chávez, futuro presidente do país. Foi pelo PRV que Chávez, ao lado de Bravo, participou dos golpes de Estado frustrados de 4 de fevereiro e de 27 de novembro de 1992. Os dois foram presos e indultados no ano seguinte.

Desde o primeiro governo Chávez, em 1999, adotou uma postura crítica e de oposição ao ex-pupilo. Bravo chegou a acusar Chávez de neoliberal e burguês. Atualmente, o ex-guerrilheiro dirige o movimento Terceiro Caminho, uma evolução do PRV-FALN.

A Guerra do Paraguai

Mais uma indicação de Maria Stella Cáceres de Almada, esposa de Martín Almada: um programa da televisão argentina sobre a Guerra do Paraguai. O formato mistura atores da atualidade com personagens históricos na reconstituição de alguns episódios. É uma boa introdução ao tema.

Che

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O livro Che Guevara – uma biografia, do jornalista americano Jon Lee Anderson, é considerado uma das biografias mais completas do guerrilheiro argentino e herói da revolução cubana. Durante o processo de apuração, ele conseguiu a informação do local em que estavam enterrados os restos mortais de Che, assassinado no dia 8 de outubro de 1967 na Bolívia.

No link a seguir é possível ler uma entrevista que a jornalista Cynara Menezes, aSocialista Morena, fez com Anderson na ocasião dos 40 anos da morte de Che Guevara. No texto ela também relata a indignação do biógrafo com um texto publicado na revista Veja sobre o assunto.

Para ler, é só clicar aqui.

35 anos de terror

A TV Pública do Paraguai produziu três programas sobre a ditadura do general Alfredo Stroessner que merecem ser vistos por quem se interessa pela história da América Latina. A partir de entrevistas com ex-presos políticos, torturados, historiadores e cientistas políticos, a série “Los 35 años del Stronismo” explica como o ex-ditador construiu sua rede de poder que aterrorizou os paraguaios por mais de três décadas.

As prisões sem justificativa, os abusos, as torturas, as traições e a corrupção que permeavam a sociedade paraguaia estão no centro das discussões. Sem conhecer o que aconteceu com o Paraguai é impossível entender a realidade do país. Como complemento, recomendo o obituário de Stroessner publicado no jornalThe New York Times.

Os três programas seguem abaixo. Foram indicação de Maria Stella Cáceres de Almada, esposa de Martín Almada, um dos personagens do livro-reportagem Os Últimos Guerrilheiros. Estarei com ele em Assunção em agosto, para uma série de entrevistas. Maria Stella e Martín criaram o Museo Memorias, cuja página no facebook merece uma visita.

Programa 1 – “Los 35 años del Stronismo”

Programa 2 – “Archivos del Terror”

Programa 3 – “Desaparecidos”

A revolução boliviana

Aqui no site estarão disponíveis dicas de livros, reportagens, filmes, documentários e músicas. Muitos fora de catálogo, encontráveis apenas em sebos e merecendo reedição. Sempre que possível postarei o link para a página de onde o produto pode ser adquirido, de uma referência na internet e a imagem.

Toda dica nova entra aqui na lista de posts e também fica na seção Para ler, ver e ouvir. Para acessá-la, basta clicar no link no alto da página.

Se alguém se sentir provocado a saber mais sobre qualquer um deles, esta seção terá justificado sua existência.

The Bolivian Revolution and the United States, 1952 to the Present, de James F. Siekmeier

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A tortura no Paraguai

livro stroessner- retrato de uma ditadura

A tortura era prática comum na ditadura do general Alfredo Stroessner (1954-1989). Os agentes da repressão não distinguiam cidadãos anônimos de autoridades ou políticos. Não havia critério para alguém ser vítima dos agentes da repressão.

O livro Stroessner: retrato de uma ditadura, de Julio José Chiavenato, que ilustra o post, relata alguns dos milhares de episódios ocorridos durante o regime do ditador.

Reproduzo abaixo caso ocorrido com o político Euclides Acevedo.

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Euclides Acevedo

Em dezembro de 1974, Euclides Acevedo, diretor do semanário El Pueblo, órgão semiclandestino do Partido Revolucionario Febrerista, acabara de chegar ao Paraguai, vindo da Inglaterra, onde estudava economia, para passar as festas de fim de ano com a família. Foi preso na rua por um ex-colega de faculdade e agente do regime Stroessner. Acevedo foi levado ao Departamento de Vigilância y Delitos. Segue seu relato conforme publicado no livro de Chiavenato:

“Ali me desnudam, me levam a um quartinho onde havia uma banheira, então vazia. Atam-me as mãos atrás das costas. Atam-me os pés. Começam previamente a açoitar-me perguntando onde estava o dinheiro que eu tinha trazido da Hungria. Querem que eu lhes dê nomes de dirigentes de um movimento subversivo ao que me acusam de estar ligado. Eu não posso dizer, eu não sei nada do que falam. Então começam a encher a banheira de água. Me fazem sentar à beira da banheira e, com um pontapé no peito, derrubam-me de costas. Começam a me submergir. Quando eu luto desesperado para respirar, eles me tiram um pouco e, logo em seguida, submergem-se de novo. Isso durante duas horas aproximadamente. Há um policial sentado na porta do quarto, com um papelzinho, fazendo-me perguntas sobre nomes, quem são os dirigentes do Partido, que instruções recebi em Cuba, que instruções recebi na União Soviética. Como não podia responder, começaram a esmurrar-me, sentado à beira da banheira. Comecei a sangrar continuadamente e a vomitar água. Os torturadores comunicam-se por telefone com os policiais de Investigaciones. Na sala contígua colocam um gravador com música barulhenta, para encobrir meus gritos, quando comecei a ficar desesperado. Esse tratamento foi aproximadamente até as 4 da manhã, tendo começado às 23h.

Então colocaram-se um eletrodo dentro do ouvido – e por isso fiquei surdo do ouvido esquerdo – e me dão choques. Golpeiam-se ainda com um cassetete de borracha na cabeça. Me torturam até as 4:45 da manhã. Aí, então, levaram-me, esgotado, quase morto, a Pastor Coronel, que exige minha confissão por escrito. Ele me diz que “escreva tudo”, tudo o que sei, e que ande depressa. Me diz: “não se faça de louco porque vou matá-lo aqui mesmo”. Me davam café para beber, muito café, nenhuma água: era para não dormir.

Na noite seguinte, seguiram com a mesma operação de torturas, só que agora só torturavam, não perguntavam mais nada. Açoite, banheira e picada elétrica. Depois me isolaram num quartinho e nada me perguntaram durante 15 dias, quando então me apresentaram um questionário idiota, que serviu para formar meu processo.

Estive em Investigaciones 57 dias; estavam presas quase 300 pessoas, num calor tremendo. De 1974 a 1976 passaram por Investigaciones cerca de 3 mil pessoas. Estive numa cela durante 27 dias, sem poder tomar banho. Superava-me muito o ouvido perfurado e minhas feridas não cicatrizavam. Depois de 57 dias fui transferido para a 3ª Comisaría, onde estão os presos políticos mais antigos do Paraguai. Na 3ª estive 10 meses sem ver a luz do sol. Depois de um mês ali, recebi pela primeira vez a visita de minha mãe. Podia recebê-la uma vez por semana e a visita durava cinco minutos.

E não podíamos conversar. Já não éramos torturados fisicamente, mas faziam nossa vida impossível. Depois de dez meses de convivência com patriotas que estavam há 17, 18 anos presos ali, fomos transferidos para a cadeia pública.

Fui condenado a 3 anos de prisão. Saí depois de 2 anos com “arresto familiar”: não podia sair de casa. Depois de 2 meses, o comissário informou-me que eu podia sair. Mas não tinha documentos…”

 

Loyola Guzmán

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Loyola Guzmán

Loyola Guzmán tinha 21 anos quando conheceu Che Guevara. Era janeiro de 1967, na região de Ñancahuazú. O contato com o revolucionário argentino foi decisivo para Loyola continuar na luta armada. A luta armada, afirmava Che, era o verdadeiro caminho para se construir uma sociedade diferente, e não as eleições. O discurso do líder da revolução cubana tinha um apelo enorme junto ao grupo de jovens guerrilheiros. Embarcaram todos na jornada que terminaria no dia 8 de outubro do mesmo ano, quando Che foi capturado e assassinado por forças do exército boliviano e da CIA.

Quando encontrou Che na selva, Loyola integrava o Partido Comunista Boliviano. Apesar de ele estar disfarçado e insistir em ser chamado Ramón, ela sabia quem ele era. Depois de um encontro estratégico na região usada pela guerrilha, Loyola recebe ordens de voltar a La Paz com a missão de levantar recursos para financiar o movimento e recrutar militantes.

LOYOLA_CHE
Che Guevara e Loyola Guzmán na selva boliviana.

Loyola e seu grupo na capital fariam contato com Che Guevara por meio de um mensageiro, e não fariam qualquer operação militar sem ordens diretas dele. O mensageiro, no entanto, foi preso e o grupo perdeu contato com Che.

Logo depois Loyola foi capturada e tentou se jogar por uma janela durante um interrogatório. Torturada, foi condenada por apoiar a guerrilha. Ela soube da morte de Che na prisão. Libertada, Loyola passou a atuar na defesa dos Direitos Humanos e até hoje participa ativamente da vida política da Bolívia.

Loyola Guzmán, de 73 anos, é uma das personagens do livro-reportagem Os Últimos Guerrilheiros. Estarei com ela em La Paz a partir de 14 de agosto.

Douglas Bravo

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Douglas Bravo

Douglas Bravo, um dos personagens do livro-reportagem Os Últimos Guerrilheiros, é considerado o guerrilheiro mais famoso da Venezuela. Sua luta nos movimentos de esquerda começa em 1946, quando ele tinha apenas 12 anos e ingressa no Partido Comunista da Venezuela (PCV).

Em 1962, ele integra as Forças Armadas de Libertação Nacional (FALN), criado pelo PCV como braço armado da Frente de Libertação Nacional (FLN).

No início da década de 1960, surgem vários grupos guerrilheiros no país, descontentes com os rumos seguidos pelo presidente Rómulo Betancourt. Político de esquerda, Betancourt se afasta dos ideais socialistas, adere à Aliança para o Progresso e passa a enfrentar forte oposição de grupos armados.

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Douglas Bravo nas selvas venezuelanas

Uma divisão no PCV resulta no rompimento com o líder cubano Fidel Castro e na expulsão de Douglas Bravo da organização. Em declarações públicas, Fidel refere-se ao venezuelano como “um autêntico combatente comunista”. Com alguns companheiros, Bravo cria o Partido da Revolução Venezuelana (PRV) e assume o comando das FALN.

Em 1973, o presidente Rafael Caldera praticamente elimina os grupos guerrilheiros na Venezuela. Três anos depois, já no governo de Carlos Andrés Pérez, as guerrilhas ressurgem por questões ideológicas. No centro das discussões estão as divergências em torno da distribuição dos lucros do petróleo.

Dois anos depois, Bravo retira-se da luta armada. Viaja a Paris para tratamento de saúde e só retorna ao país em 1977. Em 79, ele e outros guerrilheiros recebem indulto do governo. As atividades do PRV, no entanto, continuam.

Um dos grandes feitos de Bravo e seu partido foi infiltrar elementos nas Forças Armadas da Venezuela. Esses agentes atraíram militares para a causa guerrilheira. O mais famoso deles foi o então coronel Hugo Chávez, futuro presidente do país. Foi pelo PRV que Chávez, ao lado de Bravo, participou dos golpes de Estado frustrados de 4 de fevereiro e de 27 de novembro de 1992. Os dois foram presos e indultados no ano seguinte.

Desde o primeiro governo Chávez, em 1999, adotou uma postura crítica e de oposição ao ex-pupilo. Bravo chegou a acusar Chávez de neoliberal e burguês. Atualmente, o ex-guerrilheiro dirige o movimento Terceiro Caminho, uma evolução do PRV-FALN.

A Guerra do Paraguai

Mais uma indicação de Maria Stella Cáceres de Almada, esposa de Martín Almada: um programa da televisão argentina sobre a Guerra do Paraguai. O formato mistura atores da atualidade com personagens históricos na reconstituição de alguns episódios. É uma boa introdução ao tema.

Che

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O livro Che Guevara – uma biografia, do jornalista americano Jon Lee Anderson, é considerado uma das biografias mais completas do guerrilheiro argentino e herói da revolução cubana. Durante o processo de apuração, ele conseguiu a informação do local em que estavam enterrados os restos mortais de Che, assassinado no dia 8 de outubro de 1967 na Bolívia.

No link a seguir é possível ler uma entrevista que a jornalista Cynara Menezes, aSocialista Morena, fez com Anderson na ocasião dos 40 anos da morte de Che Guevara. No texto ela também relata a indignação do biógrafo com um texto publicado na revista Veja sobre o assunto.

Para ler, é só clicar aqui.

35 anos de terror

A TV Pública do Paraguai produziu três programas sobre a ditadura do general Alfredo Stroessner que merecem ser vistos por quem se interessa pela história da América Latina. A partir de entrevistas com ex-presos políticos, torturados, historiadores e cientistas políticos, a série “Los 35 años del Stronismo” explica como o ex-ditador construiu sua rede de poder que aterrorizou os paraguaios por mais de três décadas.

As prisões sem justificativa, os abusos, as torturas, as traições e a corrupção que permeavam a sociedade paraguaia estão no centro das discussões. Sem conhecer o que aconteceu com o Paraguai é impossível entender a realidade do país. Como complemento, recomendo o obituário de Stroessner publicado no jornalThe New York Times.

Os três programas seguem abaixo. Foram indicação de Maria Stella Cáceres de Almada, esposa de Martín Almada, um dos personagens do livro-reportagem Os Últimos Guerrilheiros. Estarei com ele em Assunção em agosto, para uma série de entrevistas. Maria Stella e Martín criaram o Museo Memorias, cuja página no facebook merece uma visita.

Programa 1 – “Los 35 años del Stronismo”

Programa 2 – “Archivos del Terror”

Programa 3 – “Desaparecidos”

A revolução boliviana

Aqui no site estarão disponíveis dicas de livros, reportagens, filmes, documentários e músicas. Muitos fora de catálogo, encontráveis apenas em sebos e merecendo reedição. Sempre que possível postarei o link para a página de onde o produto pode ser adquirido, de uma referência na internet e a imagem.

Toda dica nova entra aqui na lista de posts e também fica na seção Para ler, ver e ouvir. Para acessá-la, basta clicar no link no alto da página.

Se alguém se sentir provocado a saber mais sobre qualquer um deles, esta seção terá justificado sua existência.

The Bolivian Revolution and the United States, 1952 to the Present, de James F. Siekmeier

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SEMANA DE LAS LETRAS HISPANO-BRASILEÑAS EN SAO PAULO

Escritores, editores, críticos literarios y traductores de España y Brasil se darán cita en Sao Paulo en la Semana de las Letras Hispano-Brasileñas organizada por el Instituto Cervantes en colaboración con el Ministerio de Cultura

“Narrativas de la ciudad contemporánea” es el título de la Semana de las Letras Hispano-Brasileñas que se celebra en el Instituto Cervantes de Sao Paulo entre el lunes 8 y el viernes 12 de noviembre.
Será inaugurada por el director del Instituto Cervantes, César Antonio Molina, el embajador de España en Brasil, José Coderch, y el presidente de la Unión Brasileña de Escritores, Levi Bucalem Ferrari.

Manuel de Lope, José Ovejero, Tomás Eloy Martínez, Carmen Posadas, Alicia Giménez Barlett, José María Ridao, Juan Pedro Aparicio y José María Guelbenzu, entre otros autores, participarán en los debates, cuyo objetivo último es estrechar las relaciones literarias entre España y Brasil.

El próximo lunes, además, Francisco Umbral inaugurará la biblioteca del Instituto Cervantes de Sao Paulo, que llevará su nombre. El escritor y columnista intervendrá a través de una grabación en este acto, que se enmarca en la decisión del Instituto de bautizar a sus bibliotecas con el nombre de los escritores galardonados con el Premio Cervantes. El documento adjunto contiene la transcripción de su intervención.

El novelista Francisco Umbral (Madrid, 1935), que no podrá viajar a Sao Paulo por motivos de salud, intervendrá en la inauguración de la biblioteca del Instituto Cervantes con un mensaje grabado en vídeo. El autor de “Mortal y rosa” reconoce, en el discurso improvisado, su fascinación por el “personaje real” de Cervantes, más que por el “personaje imaginario” de don Quijote.

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A grande noite de homenagem a Gonzaga Belluzzo

São Paulo, 28 de outubro de 2005 – A noite de quinta-feira, dia 27, não poderia ter sido mais agradável para o professor Luis Gonzaga Belluzzo. O auditório da Academia Paulista de Letras, no largo do Arouche, estava lotado de familiares, como sua mãe, e intelectuais e políticos do porte da escritora Lygia Fagundes Telles e do secretário municipal Aloísio Nunes Ferreira. Foram todos prestigiar a cerimônia de entrega a ele do prêmio “Intelectual do Ano 2005-Troféu Juca Pato”, concedido pela União Brasileira de Escritores (UBE), com apoio do jornal “Folha de S.Paulo”.

Levi Bucalem Ferrari, presidente da UBE, presidiu a sessão, tendo ao seu lado o jurista Ives Gandra Martins, presidente da APL; o jornalista Vinicius Motta, representando a Folha; o escritor Alberto da Costa e Silva, premiado do ano passado, e o emocionado Gonzaga Belluzzo, eleito pelo voto direto dado por outros escritores e autoridades culturais. Ele é professor do curso de Gestão do Esporte da Universidade São Marcos e da FACAMP.

Criado em 1962, por proposta de Marcos Rey, um dos fundadores e então vice-presidente da UBE, o prêmio é singular por ser o único no gênero no País. Foi criado pelo escritor Marcos Rey, juntamente com seu irmão Mário Donato, e leva o nome de “Juca Pato” em referência a uma personagem criada pelo jornalista Léllis Vieira e celebrizada em 1925 na caricatura feita pelo ilustrador Benedito Carneiro Bastos Barreto, o popular Belmonte.

Homem simples, de estatura baixa, óculos redondos e gravata borboleta, Juca Pato escondia por detrás da aparência um sujeito de pavio curto. Era uma espécie de porta-voz de algumas camadas médias da sociedade paulistana, conforme lembrou Levi Ferrari. “Irritava-se com os desmandos, a prepotência, o arbítrio dos governantes e poderosos em geral. Sob o lema “Poderia ser pior”, desfilava seus reclamos em coluna publicada na “Folha da Manhã”. Desde a primeira edição o Prêmio Intelectual do Ano visou a consagrar autores de estudos e reflexões sobre o País que comungam do mesmo espírito crítico”.

O professor Gonzaga Belluzo, que ganhou o troféu por seu livro “Ensaios sobre o Capitalismo do Século XX” (Unesp), é muito parecido com a personagem, por sua luta e impaciência com os enganos do poder, nas palavras de Alberto da Costa e Silva, seu antecessor. Em seu discurso de agradecimento, Luiz Gonzaga Belluzzo apresentou uma forte crítica à globalização da economia, citando várias vezes Keynes, seu autor predileto. Em sua visão, “a crise do Brasil não é feita da banalidade do mal, mas da maldade das banalidades”. Saudou, em especial, o economista João Manoel Cardoso de Melo, com quem criou a FACAMP, um antigo companheiro a quem considera um verdadeiro irmão; o jornalista Mino Carta, outro dileto amigo, que lhe abriu os caminhos do jornalismo; e à senhora Elza Resk, viúva do ex-vereador e deputado estadual Antonio Resk, recém falecido, que como vice-presidente da UBE formulou a candidatura de Gonzaga Belluzo para o prêmio. O outro candidato foi o jornalista Paulo Markun e a disputa foi acirrada.

“Meu apego ao passado se deve ao fato de que ele é um intrometido, está sempre presente”, disse ao final Luiz Gonzaga Belluzzo, lembrando frase similar de Ferreira Gullar que lhe foi dita por Luciane Miranda de Paula, vice-reitora da Universidade São Marcos, dois dias antes, em encontro casual que tiveram na Prefeitura. Na ocasião, o professor antecipou à vice-reitora: “você me deu uma bela idéia para meu discurso”.

Palmeirense roxo, Luiz Gonzaga Belluzzo dá aulas sobre a história do esportes no Curso de Gestão do Esporte da Escola do Esporte da Universidade São Marcos, que está prestes a realizar seu terceiro vestibular. José Luiz Portella, coordenador do curso, representou a São Marcos no evento, em companhia do jornalista Júlio Moreno, diretor de comunicação institucional. Presentes ainda o ex-reitor da USP Flávio Fava de Moraes; os economistas Frederico Mazuchelli, João Manoel Cardoso de Melo, Roberto Macedo e Luciano Coutinho; Guilherme Santos Mendes, da delegacia paulista da Receita Federal, representando o governo federal; o deputado Arnaldo Jardim; os jornalistas Audálio Dantas e Nirlando Beirão; Djalma Alegro, da OAB; os escritores Cláudio Wille, Fábio Lucas e Paulo Bonfim, o “principe dos poetas”, entre muitos outros. Enviaram cumprimentos o presidente Lula, o governador Alckmin, o vice-governador Lembro, o ex-arcebispo dom Arns e vários reitores de universidades paulistas.

BNED: NG

FONTE: UNIVERSIDADE SÃO MARCOS
CONTATOS: GISELLE STAZAUSKAS
PRISCILA GIMENEZ
TELS: 11 3471-5701/11 3471-5700
E-MAILS: giselle.stazauskas@smarcos.br pgimenez@smarcos.br

PALAVRA-CHAVE: RJ
PALAVRA-CHAVE/RAMO DE ATIVIDADE: EDUCAÇÃO
PALAVRA-CHAVE/EMPRESA: UNIVERSIDADE SÃO MARCOS

O texto acima, distribuído pela PR Newswire Brasil, é de inteira responsabilidade de seu cliente. A utilização deste material não implica em custo.

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Feira do Livro de Ribeirão Preto reúne personalidades da literatura, cinema e música nesta segunda-feira (13)

Ribeirão Preto (SP), 10 de junho de 2016 – Na próxima segunda-feira (13), segundo dia de atividades da 16ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, a programação apresenta à cidade grandes nomes da literatura, cinema, televisão e até do cenário musical brasileiro.
Para os apreciadores do cinema, este dia traz como atração no Theatro Pedro II, a partir das 20h30, o encontro “Escritor, ator e diretor de cinema, juntos para falar do livro e do filme”. O evento reúne Augusto Cury, cientista e escritor; o diretor de televisão e cinema, Jayme Monjardim e o ator Dan Stulbach. Os três vão falar sobre a adaptação para o cinema do livro de Augusto Cury “O vendedor de sonhos”.

Quem já conhece o talento do cantor e compositor, Martinho da Vila, durante a feira poderá conhecer seu trabalho no mundo literário. O cantor vai lançar seu mais novo livro. “Barras, Vilas & Amores” também no dia 13 de junho. O romance conta uma história de amor que tem como pano de fundo os lugares, personagens e canções que, em cada época, pontuaram as memórias do narrador e de seus protagonistas. O título editado pela SESI-SP Editora, tem Salão de Ideias às 18h30, no Theatro Pedro II e sessão de autógrafos na sequência.

Às 19h acontece Salão de Ideias com Antonio Carlos Sartini, superintendente do Museu da Língua Portuguesa, criado em 2006. O bate-papo acontecerá na Biblioteca Padre Euclides. O tema é “O papel do museu no universo da literatura”.

Debate sobre a Colômbia
A 16ª edição da Feira do Livro, como em todos os anos, faz homenagem a um país. Desta vez é a Colômbia, considerado o país das bibliotecas. E para discutir este tema haverá na segunda-feira o Salão de Ideias com o colombiano Norberto Garcia, professor titular do Departamento de Fisiologia da USP Ribeirão Preto, que vai discutir o tema “ Colômbia: do Eldorado aos desafios da contemporaneidade”, a partir das 14 horas, no auditório Palace (1º andar).
Outra atração dentro desta temática, acontece no auditório Meira Junior, às 16h, com o Salão de Ideias sobre Bibliotecas. Participarão José Castilho, secretário executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (consultor internacional na área do livro, leitura e bibliotecas); Cláudia Ricci, diretora da Biblioteca Parque dos Manguinhos e Pierre Ruprecht, diretor-executivo da SP Leituras (Associação Paulista de Bibliotecas e Leituras. O debate vai enfocar nas políticas públicas de bibliotecas no Brasil.

OUTRAS ATIVIDADES DO DIA
OBS> Todos os eventos são gratuitos. Nos espaços sujeitos à lotação, os participantes devem retirar uma senha com uma hora de antecedência. Nos demais locais, a entrada será feita por ordem de chegada.

8h30 | Theatro Pedro | Raphael Montes – Advogado e escritor, é autor de “Suicidas” (Ed. Benvirá), romance finalista do Prêmio Benvirá de Literatura 2010, do Prêmio Machado de Assis 2012 da Biblioteca Nacional e do Prêmio São Paulo de Literatura 2013; “Dias Perfeitos” (Ed. Companhia das Letras), com os direitos de tradução vendidos para 16 países e “O Vilarejo”, que mereceu comparações a Stephen King. Os três livros serão adaptados para o cinema. Atualmente, Raphael assina uma coluna mensal no Blog da Companhia das Letras e outra semanal no Jornal O Globo. Além disso, escreve roteiro para cinema e séries de TV.

9 horas | Auditório Palace | 1º andar – Jogos Florais – O pedagogo, especialista em Educação, poeta e trovador, Nilton Manuel realiza anualmente os Jogos Florais Internacionais de Ribeirão Preto e os Jogos Florais Estudantis de Ribeirão Preto e fala sobre este projeto.

9h30 | Auditório Pedro Paulo | Palace – Apresentação musical Zé Roberto, Guedes e Odílio Sanfoneiro.

10 horas | Auditório Pedro Paulo | Palace – Salão de Ideia Leio, logo escrevo –
O Salão de Ideias reúne a cientista social Regina Baptista autora dos romances “Cárcere Privado”, “Ato Penitencial”, “Fórum Virtual”, a coletânea de pequenas narrativas “Mundo Suspenso”, o livro de contos “Revista Masculina: o homem exposto”; o poeta Alfredo Rossetti e autor de “Colheita dos Ventos”, “Trem das Palavras” e “Luz de Alpendre”; a atriz e autora do livro “Adorável Pecadora”, Juliana Sfair e Nicolas Guto, autor de “Dê uma chance para a poesia”; “Um guia de como se perder” e “Você acredita em tudo o que houve”.

10 horas | Biblioteca Padre Euclides | Oficina “Jogos sobre Língua Portuguesa”
Formada em Artes pela FAAP e mestre em Artes/Teatro pela ECA/USP, desde 2007, Marina Toledo coordena o Núcleo Educativo do Museu da Língua Portuguesa.
25 vagas – Inscrições tel.: 3911.1050

10 horas | Oficina Cultural Candido Portinari | Biblioteca Padre Euclides – O drama da descolonização em imagens em movimento – a propósito do “nascimento” dos cinemas luso-africanos – Participação de Carolin Overhoff Ferreira. Ela é professora de Cinema Contemporâneo na Unifesp. Pós-doutora pela ECA/USP, trabalha com a relação entre arte e política através dos seguintes temas: cinema contemporâneo, identidade nacional e transnacional, relações coloniais e pós-coloniais, adaptação literária e dramaturgia contemporânea.

10h30 | Auditório Meira Júnior | Um Plano Municipal do Livro, Leitura e Biblioteca para Ribeirão Preto – Depois de quatro encontros com a presença de representantes de entidades culturais e educacionais, o grupo concluiu uma proposta de Plano Municipal do Livro, Leitura e Biblioteca para Ribeirão Preto. O documento será apresentado durante o evento à comunidade em um debate com as presenças de José Roberto da Silva, do Minc e Ilíria Ruiz Pilissari da Secretaria de Estado da Cultura.

14 horas | Auditório Meira Júnior – Sessão Jabuti – Ignácio de Loyola Brandão
Nascido em Araraquara, Ignácio de Loyola Brandão é escritor e jornalista, tem 43 livros publicados entre romances, contos, crônicas, viagens, infantis e infantojuvenis. Traduzido para 14 línguas, possui cinco Prêmios Jabutis em suas estantes. Escreve quinzenalmente no Caderno 2 de O Estado de São Paulo.

14h30 | Apresentação da cantora Graça Abreu | Auditório Pedro Paulo – Palace

15 horas | Oficina sobre POESIA | POESIA: PALAVRA EM POTÊNCIA MÁXIMA | Auditório Pedro Paulo – Palace
Alex Dias é poeta, ator, pesquisador e gestor de projetos culturais. Autor do livro de poemas “lírica abissal”, pela editora Urutau e tem poemas publicados em diversas antologias e revistas especializadas em literatura, no Brasil e no exterior. É produtor cultural do Sesc Ribeirão Preto e fundador e diretor de OSNAÚTICOS.

15 horas | Biblioteca Padre Euclides | Salão de Ideias e lançamento do Livro “O Caderno da avó Clara”. Susana Ventura é doutora em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo. Professora e pesquisadora das Literaturas de Língua Portuguesa.
Obs. A atividade se repete no dia 14, às 15h.

17 horas | Auditório Pedro Paulo | Palace – Felipe Vianna é formado em Gastronomia pelo SENAC-SP. Ele é um dos autores do livro Sanduíches Especiais e conta como é possível inovar a partir do tradicional sanduíche.

19 horas | Oficina Cultural Candido Portinari | Biblioteca Padre Euclides
Prosa de Saberes e lançamento do livro “A Resistência”, de Júlian Fuks, escritor e crítico literário, que em 2012 foi eleito pela revista Granta como um dos 20 melhores jovens escritores brasileiros.

19 horas | Auditório Pedro Paulo – Palace – Rotas Literárias de São Paulo – Goimar Dantas é jornalista, roteirista, escritora e mestre em Comunicação e Letras. É autora de obras de diversos gêneros, como o livro reportagem Rotas literárias de São Paulo (Editora Senac São Paulo/2014), que traça um panorama dos espaços e personagens literários da capital paulista desde o século 19 até os dias atuais.

19 horas | Cineclube Cauim – Levi Bucalem Ferrari é sociólogo e tem quatro livros publicados. Ele foi presidente da União Brasileira de Escritores e atualmente é diretor da área Internacional. Marcelo Nocelli é formado em Letras. Como escritor, estreou em 2007 com o romance “O Espúrio”. Em 2009, publicou o romance policial “O Corifeu Assassino”. Possui diversos contos e crônicas publicadas em revistas e sites especializados. Há cinco anos é cronista da Revista ZN. Em 2008, recebeu o prêmio Lima Barreto – Novos talentos da Literatura e publicou “Reminiscências” em 2013.

19 horas | Jardim da Biblioteca Altino Arantes | também nos dias 15 e 16 – Sarau Artístico do Curso de Letras do Centro Universitário Barão de Mauá
Com a participação de estudantes matriculados nos vários anos do curso de Letras do Centro Universitário Barão de Mauá, o Sarau Artístico apresentará, com muita irreverência, textos dos autores homenageados na Feira do Livro.

OBS Os dois jovens que participaram deste lançamento serão anunciados como curadores da Feira do Livro
19h30 | Auditório Meira Júnior | Centro de debates literários – Fundação do Livro e Leitura lança Centro de Debates – Gabriela B. Pedrão é bibliotecária e doutoranda em Ciência da Informação pela Unesp. Começou com seu canal no Youtube como uma forma de divulgar e incentivar a leitura. O projeto deu certo e hoje o canal ‘É o último, juro!’ conta com resenhas semanais e discussões que vão de literatura à Biblioteconomia.
Renan Rocha, 21 anos, é estudante de Publicidade e Propaganda no Centro Universitário Moura Lacerda e o responsável pelo canal “Se Livrando”. Há três anos no universo literário, Renan tem como foco, no canal e no dia-a-dia, o incentivo à leitura, apresentando livros de maneira descontraída, o que já o proporcionou reconhecimento no maior telejornal do país.

Sinopse
A Feira Nacional do Livro faz parte do calendário cultural de Ribeirão Preto e região. Trata-se de uma feira reconhecida nacionalmente e consolidada como um dos mais importantes eventos do interior e uma das sete maiores feiras literárias da América Latina.
A 16ª edição da Feira Nacional do Livro de Ribeirão, como em todos os anos, faz homenagem a um país. Desta vez é a Colômbia, considerado o país das bibliotecas. Quanto aos escritores celebrados, a premiada Lygia Fagundes Telles é a escritora do ano, atual membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia das ciências de Lisboa. Na categoria infantojuvenil, a autora homenageada é Maria Clara Machado, escritora e dramaturga de sucesso entre crianças e adolescentes. O filósofo, escritor e educador Mario Sergio Cortella é o destaque na categoria autor educação e a premiada Rita Mourão, atual integrante da Academia Ribeirãopretana de Letras, é a homenageada na categoria autor local. Como patrono, a Feira indicou o empresário e Fundador do Grupo Rodonaves, João Naves.
Nesta edição, o evento mantém seus pilares associados aos princípios da democratização do acesso ao livro e à leitura ao realizar uma programação de atuação diversificada com: saraus, contação de histórias, exposições de livros, salão de ideias, palestras, oficinas, música, dança, teatro e outras modalidades.
A programação completa é gratuita e acessível a todos os públicos. Uma das características desta agenda cultural é incluir atividades para diversos locais da cidade, como escolas, instituições, bibliotecas, praças, Ongs, universidades, museu, shoppings e centros culturais na periferia. O evento atende não só a cidade de Ribeirão Preto, mas também em cerca de 25 municípios da região.

Sobre a Fundação
A Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos. Trata-se de uma evolução da antiga Fundação Feira do Livro, criada em 2004, especialmente para realizar a Feira Nacional do Livro da cidade – hoje considerada a segunda maior feira a céu aberto do país, realizada tradicionalmente no mês de junho.

A diretoria é eleita para um mandato de dois anos, sob acompanhamento do Conselho Fiscal. Com nova diretoria, a Fundação se prepara para implementar uma nova política de atuação em Ribeirão Preto e em outras cidades, com projetos na área de formação de professores e mediadores de leitura.

REALIZAÇÃO
O Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura e Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto apresentam a 16ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto com Patrocínio Ouro do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Patrocínio Prata da Gás Brasiliano e Savegnago. Como mantenedores são a ACIRP, Shopping Iguatemi. Patrocínio Bronze da AB Triângulo do Sol, Banco do Brasil, Pedra Agroindustrial, RTE Rodonaves e Itaú Unibanco. Conta também com o patrocínio da Caixa, Centro Universitário Estácio Uniseb e Mineração Jundu. Apoio Cultural do SESC – Serviço Social do Comércio, SENAC, SESI-SP Editora, Santa Helena, Centro Universitário Barão de Mauá, CBL – Câmara Brasileira do Livro, Instituto CPFL, Saraiva, UNAERP. Tem como parceiros culturais Heurys, Livraria Travessa, Monreale Hotel, NW3 Comunicação, Verbo Nostro, São Martinho, EPTV, Jornal A Cidade, CBN e G1. Apoio da Secretaria da Cultura, Secretaria do Turismo, Secretaria da Educação, Câmara de Ribeirão Preto, Fundação Dom Pedro II e Theatro Pedro II, MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto, Centro Cultural Palace, Instituto do Livro, Cine Clube Cauim, Atlântica Simbios, Biblioteca Altino Arantes e Fundação Educandário, Colégio Marista, Lotérica Galeria do Ribeirão Shopping, Coderp, Daerp, Transerp, Bombeiros, Guarda Civil, Polícia Militar, Polícia Civil, SINCOVARP, AMAECO, Evolua, Criar, Recicla Bytes, POIESIS e Oficina Cultural Candido Portinari. Realização: Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto, Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Governo do Estado de São Paulo – Secretaria da Cultura, Ministério da Cultura – Governo Federal.

Informações para a Imprensa:
Verbo Nostro Comunicação Planejada – (16) 3632-6202 / 3610-8659
Jornalistas responsáveis: Luciana Grili (16) 99152 2707, Andréa Berzotti (16) 991386185, Valter Jossi Wagner (16) 99152 2700
Colaboração: Julio Fontes

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Intelectuais e artistas apoiam Dilma em abaixo assinado

Não há como lavar as mãos e terceirizar os próximos quatro anos da nação brasileira ao acaso. Ou pior, aos impulsos irracionais dos mercados entregues à própria lógica.

Um ciclo de crescimento se esgota; outro terá que ser construído.

É vital a participação de todas as forças da sociedade na definição das linhas de passagem que devem ordenar o curso seguinte da história brasileira. As urnas de outubro são um pedaço da caminhada.

Conscientes do peso histórico do que será decidido no próximo dia 26, um grupo de intelectuais e artistas brasileiros decidiu emprestar o seu nome, a sua voz e a sua coerência histórica para amplificar o alerta ao risco condensado no júbilo dos mercados com o credenciamento da agenda conservadora na disputa deste segundo turno.

Esse alerta tomou a forma de um abaixo assinado de apoio à reeleição da Presidenta Dilma Rousseff, que começou a circular nas últimas horas em todo o país.

O que o impulsiona é evidência de que, em nome da mudança, articula-se na verdade a restauração do projeto que vigorou no país nos anos 90, com as sabidas consequências econômicas e sociais.

Vulgarizadores do credo neoliberal celebram as multidões de junho de 2013 como um endosso à qualquer mudança.

Tomam a nuvem por Juno e por isso trombam no essencial: o que anda para frente não se confunde com o cortejo empenhado em ir para trás.

O que o Brasil reclama não cabe no programa regressivo que se apresenta às urnas agira como modernizante.

O Brasil quer mudar porque o país que emergiu na última década de governos progressistas não cabe mais nos limites do atual sistema político.

A resposta é mais democracia.

Mas os que apregoam a mudança são contra o plebiscito da reforma política; rejeitam referendos e demonizam a simples menção a uma Constituinte para tratar da mãe de todas as mudanças: a reforma política.

Milhões de homens e mulheres que ascenderam na pirâmide de renda desde 2003 querem mais, porque ainda não encontram acolhida bastante na infraestrutura secularmente planejada para 30% da população.

A resposta é mais investimento público; melhor planejamento urbano; maior presença do Estado na coordenação do esforço de inversões público e privadas.

Mas o conservadorismo quer dobrar a aposta no arrocho fiscal, na alta dos juros, no desmonte do regime de partilha do pré-sal, no fim da exigência industrializante de conteúdo nacional nas compras da Petrobrás.

Os brasileiros querem mais mudança porque não tem expressão no esquizofrênico ambiente de um sistema de comunicação que exacerba e distorce a natureza dos desafios brasileiros, ao mesmo tempo em que interdita o debate e veta as respostas progressistas a eles.

A opção é a regulação democrática do sistema de comunicação, para que se torne mais ecumênico e plural.

Tudo o que eles qualificam como ‘autoritário e intervencionista’.

Não por acaso se desdenha do voto dos que precisam de fato que o Brasil mude.

Quem?

Os 14 milhões de lares beneficiados pelo Bolsa Família e outros programas sociais, por exemplo.

O expurgo dos pobres da cabine eleitoral é uma velha aspiração conservadora.

Foi só em 1988, com a Constituinte Cidadã, que o Brasil universalizou o direito ao voto. Um fundamento democrático e republicano ainda hoje mal digerido por aqueles que sonegam ao voto do nordestino ‘mal informado’ a mesma qualidade e peso que tem o voto do eleitor do Sudeste do país.

O Brasil tem razões adicionais para não aceitar que a regressão fale em seu nome.

A desigualdade entre nós ainda grita alto em qualquer competição mundial.

Mas entre 2003 e 2011, o crescimento da renda dos 20% mais pobres superou o dos BRICs, exceto a China. (Fonte: IPEA).

O Brasil foi o país que melhor utilizou o crescimento econômico dos últimos cinco anos para elevar o padrão de vida e o bem-estar da população, graças às políticas públicas deliberadamente voltadas aos mais pobres. (Fonte: consultoria Boston Consulting Group, que comparou indicadores de 150 países).

A narrativa conservadora sempre desdenhou da dinâmica estruturante embutida nesse degelo social.

Ou isso, ou aquilo.

Ou se reconhece os novos aceleradores do desenvolvimento ou o alarde dos seus gargalos é descabido.

A verdade é que ambos são reais.

O malabarismo está na pretensão de afinar multidões na rejeição ao ciclo que as gerou, despertou e agregou.

Esse contrassenso rebaixa e infantiliza o debate das escolhas que devem aprofundar a mutação em curso no país.

Contra isso se levanta o abaixo assinado lançado nas últimas horas ao qual já aderiram nomes como os de Marilena Chauí , Luiz Gonzaga Belluzzo, Raduan Nassar, Luiz Carlos Bresser-Pereira, Antônio Cândido , João Manuel Cardoso de Mello, entre dezenas de artistas, professores e intelectuais de diferentes áreas.

Une-os um mesmo propósito: o de libertar o debate eleitoral de 2014 do sequestro conservador. E o futuro do país também.

Por isso declaram seu apoio à reeleição de Dilma Rousseff.

Leia, abaixo, o texto do manifesto e a lista com as primeiras adesões

Manifesto de Apoio a Dilma Rousseff

Trabalhadores da cultura, da ciência e da universidade, os abaixo-assinados declaram apoio à candidatura de Dilma Rousseff.

Nosso apoio tem o propósito de resguardar os inegáveis e importantes avanços no combate à pobreza e a desigualdade. Estamos certos do empenho de Dilma Rousseff em prol do aperfeiçoamento das instituições democráticas e de seu compromisso com os princípios republicanos da Liberdade, Igualdade e Solidariedade.

Adalberto Cardoso sociólogo IESP/UERJ
ADINARI MOREIRA DE SOUSA PROFA CURSO SERVIÇO SOCIAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
Adriana Maria Giubertti Doutora em Sociologia pela UnB e professora universitária
Adriano Codato cientista político Univ Federal do Paraná
Adriano Luiz Duarte – Proferros Uninversidade Federal de Santa Catarina
ADÃO NOGUÊS Presidente da Seção Sindical Pelotas / RS do SINPAF representante dos trabalhadores da Embrapa
Alan Soares – Advogado e Ativista LGBT
Albene Miriam Menezes Klemi Professora associada da Universidade de Brasília /UnB Brasília/DF
Alessandra Maia – cientista social professora e pesquisadora – Puc Rio
Alexandre Busko Valim Dpto de História Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Alexandre Gustavo Melo Franco Bahia – UFOP
Alexandre Ronaldo da Maia – UFPE
Alexis Cortés Morales Doutor em Sociologia Departamento de Sociología Universidad Alberto Hurtado Chile
Alexsander Lemos de Almeida Gebara – Professor de História da África Universidade Federal Fluminense
ALOISIO SÉRGIO ROCHA BARROSO – Médico Mestre e doutorando em Economia Social e do Trabalho Unicamp
Amélia dos Santos Souza moro no Município da Cidade de Wagner na Bahia sou graduada em Arte Educação e estou no período de conclusão do curso de pós graduação em Educação do Campo no Piaui na UESPI pelo PRONERA Sou dirigente Estadual do MST e coordenadora de Brigada
Ana Costa – Professora da Universidade Federal Fluminense – UFF/RJ
Ana Cristina barra Murad
Ana Fonseca NEPP/UNICAMP
Ana Helena Tavares – Jornalista – Rio de Janeiro/RJ
Ana Karenina Arraes – universidade federal do rio grande do norte
Ana Laura dos Reis Corrêa – Professora Universidade de Brasília
Ana Laura Prates Pacheco psicanalista AME da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano e pesquisadora do LABEURB- UNICAMP
Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer – Professora do Depto de Antropologia da USP
Ana Maria Pereira Aires – UFRN
Ana Paula Lopes de Melo – Professora do Curso de Saúde Coletiva da UFPE
Ana Santana Souza doutora em Estudos da Linguagem e sou professora do Centro de Educação da UFRN
Andrea Lage Guaraciaba -Escola de Comunicação – UFRJ Aposentada
Andrea Paula dos Santos Oliveira Kamensky Universidade Federal do ABC – UFABC
Andreia Vicente Professora Adjunta/Unioeste – Toledo/PR
André Botelho professor da UFRJ
André Cordeiro Alves Dos SantosUniversidade Federal de São CarlosDepartamento de BiologiaCampus Sorocaba
André de Macedo Duarte – Filosofia/Universidade Federal do Paraná – UFPR
André Leclerc IES Universidade Federal do Ceará UFC
André Martins Biancarelli – Universidade Estadual de Campinas – Instituto de Economia
André Martins Biancarelli Universidade Estadual de Campinas Instituto de Economia
André Martins Biancarelli-Universidade Estadual de Campinas Instituto de Economia
André Singer professor da ciências políticas da USP
André Videira de Figueiredo Sociólogo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
André Vieira físico
Andréa Maria Altino de Campos Loparic – USP
Andréia Galvão – Departamento de Ciência Política – Unicamp
Angela Bernardo de Lorena UFSCar
Angela Ganem – Prof do Instituto de Economia da UFRJ
Angela Ganem- Instituto de Economia-UFRJ
Angela Maria Carvalho Borges – UCSAL/BA
Angela Maria Ferreira Tygel professora aposentada do IACS da Universidade Federal Fluminense da cadeira de Antropologia
Angelita Matos Souza UNESP
Angelo Brayner – Professor da Univ de Fortaleza/UNIFOR
Anikele Frutuoso _ Uern/PPGL
Anita Simis UNESP
Anna Luiza Andrade Coli Bergische Universität Wuppertal
Antonio Albino Canelas Rubim – Universidade Federal da Bahia
Antonio Brasil Jr – Prof Adjunto Depto Sociologia – Universidade Federal Fluminense UFF
Antonio Carlos Macedo e Silva economista e professor do IE – Unicamp
Antonio Celso Ferreira professor titular em História do Brasil da Unesp campus de Assis
ANTONIO EDUARDO OLIVEIRA BARROS BANCÁRIO
Antonio Jorge de Siqueira
Antonio José Alves Junior – UFRRJ e BNDES
Antonio Luigi Negro Professor de História da UFBa
Antonio Maués – Universidade Federal do Pará/UFPA
ANTONIO PAULO REZENDE- UFPE-DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Antonio Roberto Bertelli Sociólogo e editor
Antonio Trigueiros – Prof Associado Livre Docente do Instituto de Fisica da UNICAMP Sao Paulo
António Gellis administrador professor da FGV/SP
ANTÔNIA MARA VIEIRA LOGUERCIO – Juíza do Trabalho aposentada
Antônio Cândido – USP
Antônio de Almeida Universidade Federal de Uberlândia docente
Antônio Torres Montenegro UFPE
Argelina Figueiredo cientista político Univ Estadual do Rio de Janeiro
Argemiro Cardoso Moreira Martins – Professor da UnB
Argemiro Cardoso Moreira Martins Professor Adjunto de Direito Público da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília
ArilsonFavareto UFABC
Aristóteles Cardona Júnior Médico de Família e Comunidade e Professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco – Petrolina/PE
Arlete Moysés Rodrigues – Geografa- UNICAMP – SP
Armando Boito Jr – Professor Ciência Política Unicamp
Artemisia Caldas Estudante de Doutoramento em Engenharia Têxtil na Universidade do Minho
Arthur Coelho Bezerra – Pesquisador do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia IBICT/MCTI
Aton Fon Filho-Advogado-OAB/SP 100 183-Dirigente Nacional da Consulta Popular
Aura Helena Ramos – UERJ
Aurelio Michiles –Ccineasta
Aytan miranda sipahi-hospital das clinicas faculdade de medicina da usp
Beatriz Augusto de Paiva – Professora do Curso de Serviço Social da UFSC
Beatriz Bezerra Tone professora curso se Arquitetura e Urbanismo Universidade Dão Judas Tadeu
Beatriz Kushnir UFF/UniRio
Benito Bisso Schmidt Departamento de História-IFCH-UFRGS
Bernard Herman Hess – prof UnB
Bernardo Ricupero – FFLCH/USP
Bianca Correa – Professora do Curso de Pedagogia da USP/Ribeirão Preto
Breno Isaac Benedykt Mestrando em Educação pela Universidade de São Paulo
Bruno De Conti – Professor do IE/Unicamp
Bruno Konder Comparato – UNIFESP
Camila Maria Risso Sales – Universidade Federal de São Carlos
Camila Petroni – historiadora – São Paulo SP
Candida Maria Bezerra Dantas – UFRN
Carla Ferreira Soares – PUC-Rio
Carlos Alberto da Silva Mazza Sou pesquisador na área de Ecologia e Recursos Naturais com Doutorado na UFSCar Atuo no Território Centro Sul do Paraná Território do MDA e região sul do Brasil Moro em Irati no Paraná
Carlos Domínguez Avila – UNIEURO/Brasil
Carlos Henrique Santana INCT-PPED
Carlos Hernab Rodas Cespedes UNIPAMPA
Carlos José Wanderley Ferreira – UFRN
Carlos Magno Spricigo Venerio
Carlos Pinkusfeld Bastos Cargo Profesor do Instituto de Economia da UFRJ
Carlos Ranulfo Felix de Melo – professor do DCP/UFMG
Carlota Boto – Departamento de Filosofia da Educação e Ciências da Educação Faculdade de Educação – Universidade de São Paulo
Carmen Lúcia Rodrigues Arruda – Coordenadora do Desenvolvimento Cultural – Unicamp
Celia N Galvão Quirino Professora Aposentada – FFLCH/USP
Cely Bertolucci – DF
Christian Edward Cyril Lynch – Iesp-Uerj e Fundação Casa de Rui Barbosa
Cimone Rozendo – Socióloga- UFRN/Natal/ Rio Grande do Norte
Ciro José Tavares advogadoe escritor CPF 00365530425 OAB/RN 175 A
Clara Araújo – Departamento de Ciências Sociais – Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ
Claudia Miranda –UFBA
Claudia Pagnoncelli Sou professor na Educação Básica em CAscavel Centro Pulo Freire/ Semed e aluna do mestrado na UNIOESTE e participante do Hitedopr
Claudia Satie Hamasaki
Claudia Satie Hamasaki Economia – FACAMP/Mackenzie
Claudivan Feitosa de Lacerda – Profissão Professor Doutor em Ciências Agrárias/Fisiologia vegetal Instituição Departamento de Engenharia Agrícola-Universidade Federal do Ceará
Clenes Costa Louzeiro geógrafa Técnica na FFLCH/USP
Clodualdo de Oliveira Lima
Cláudia Rosane Roesler – UnB
Clécio Azevedo da Silva Professor do Departamento de Geociências – UFSC
Cornelis Johannes van Stralen UFMG
Cristiane Kerches da Silva Leite EACH/USP
Cristina Fróes de Borja Reis
Cristina Soreanu Pecequilo – UNIFESP
Cristine Garcia Gabriel Professora – Universidade Federal de Santa Catarina – Florianópolis SC
Cássia de Fátima Matos dos santos sou professora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte UERN
Daniel Brazil – Roteirista e Diretor de TV
Daniel Moraes dos Santos – UNESA-BH
Daniela Tranches de Melo – FGV/RJ
Daniele Ellery Mourão – Antropóloga pesquisadora professora e documentarista
Danielle Costa da Silva – IES Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Instituto de Estudos Sociais e Políticos – IESP-UERJ
Danilo Araújo Fernandes
Danyelle Nilin Gonçalves- Universidade Federal do Ceará
Darlan Montenegro – UFRJ
Dayane Priscila Pereira de Souza Instituição Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Deborah Neves Mestre em História Social pela USP e historiadora do Condephaat
Delmar Mattes
Denis Maracci Gimenez – IE/UNICAMP
Domingos Savio da Cunha Garcia – Professor – Departamento de História – Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT – Cáceres /MT
Drauzio Gonzaga Pontifícia Universidade Católica/RJ e Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro EMERJ
Débora Cristina Morato Pinto – Departamento de Filosofia e Pró-Reitora de Pós-Graduação da Universidade Federal de São Carlos
Ecila Moreira de Meneses professora da Estácio -Ceará do Curso de Direito Filosofia Geral e Jurídica
Edilson José Graciolli Professor de Ciência Política e Sociologia da Universidade Federal de Uberlândia
Edmar Ramos de Siqueira – Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros Aracaju Sergipe
Edson Lacerda de Resende
Eduardo Augusto Costa – Doutorando em História – IFCH – Unicamp
Eduardo Fagnani Professor do Instituto de Economia/UNICAMP
Eduardo Freitas da Costa Silva – Mestre em Ciências Sociais – UFJF
EDUARDO MACHADO
Eduardo Marques cientista política USP
Efrain Pantaleón Matamoros UFRN- Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Elciene Azevedo História UEFS
Eleonora Schettini M Cunha – Professora Adjunta Vice-coordenadora do Colegiado do Curso de Gestão Pública do Dep Ciência Política / UFMG
Eleutério Fernando da Silva Prado-Professor da FEA/USP
Eliane Christina de Souza Universidade Federal de São Carlos
Elizia Cristina Ferreira – UNILAB – Professora Adjunta
Elsa Sousa Kraychete – Universidade Federal da Bahia – UFBa
Elson Faxina – Jornalista e professor UFPR
Elza Marinho Lustosa da Costa Professora da Universidade Federal Fluminense UFF
Emiliano José – jornalista escritor professor aposentado da UFBA deputado federal PT/Ba
Emilio Peluso Neder Meyer-Professor Adjunto I da FD/UFMG Visiting Researcher no King’s College London
Enio Squeff artista plástico escritor e jornalista
Erica Renata de Souza Professora Adjunta II – Depto Antropologia e Arqueologia DAA/FAFICH/UFMG
Erika Moreira Martins – Unicamp
Erminia Maricato
Evandro Oliveira de Brito – UFSM/USJ
Evergton Sales Souza – Dep de História UFBA
Fabiana da Silva Andersson – Engenheira Agrônoma Doutoranda do curso de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar – UFPel Pelotas RS
Fabiana Jardim
Fabiano Dalto economista UFABC
Fabricio Gallo – DEPLAN – Depto de Planejamento Territorial e Geoprocessamento IGCE/UNESP – Câmpus de Rio Claro
Fabricio Pereira da Silva Professor Adjunto de Ciência Política da UNIRIO Professor da Pós-Graduação em Ciência Política da UFF
Felipe Camargo Gaiotto doutorando no Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais na UFRGS PPGEEI-UFRGS
Felipe Ricardo Homrich EA/UFRGS
Felipe Silva – Unicamp
Fernanda Alencar Pereira Línguas Estrangeiras Aplicadas LEA-MSI Universidade de Brasília – IL/LET
Fernanda dos Santos Castelano Rodrigues Docente da Universidade Federal de São Carlos UFSCar
Fernanda Graziella Cardoso – UFABC
Fernanda Novo da Silva Eng Agrônoma Pós-doutoranda PNPD/CAPES na UFPel Pelotas – RS
Fernanda Peixoto antropóloga professora USP
Fernando Antonio de Carvalho Dantas
Fernando Antônio Azevedo Cientista Político
Fernando Duarte Caldas – historiador
Fernando Filgueiras cientista político UFMG
Fernando Nogueira da Costa Professor IE-UNICAMP
Fernando Santomauro Professor de Relações Internacionais da Faculdade Santa Marcelina Também sou pesquisador de Relações Internacionais do Programa San Tiago Dantas concluindo o doutorado e Secretário de Relações Internacionais da Prefeitura de Guarulhos
Fernando Seffner – Faculdade de Educação UFRGS
Filipe Luiz Proiete de Souza – Publicitário São Paulo – Sp
Flavio Koutzii ativista político
Flávio Eustáquio Bertelli – Psicanalista e sociólogo Belo Horizonte
Flávio Ferreira Paes Filho Professor Doutor – Adjunto III Do Departamento de História da Universidade Federal de Mato Grosso
Flávio Limoncic Departamento de História Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO
Flávio Teixeira da Silva Universidade de São Paulo – USP
Flávio Weinstein Teixeira – UFPE
Francisco Antonio Doria – Professor emérito da UFRJ ex-professor titular visitante do Instituto de Estudos Avançados da USP
Francisco Antônio Doria professor emérito da Ufrj Rio de Janeiro ex professor titular visitante do IEA da USP
Francisco Carlos Orlandini – IE/UNICAMP
Francisco Cataldi Martins Ícaro C Martins – cineasta
Francisco Chiaravalloti Neto – Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP
Francisco das Chagas Sousa – Engº Agrônomo /Pós-graduando em Educação do Campo e Política Pública Municipal – Coordenador de Certificação Orgânica –
Francisco de Guimaraens – PUC-Rio
Francisco Fonseca cientista político FGV/SP
Franklin Trein – UFRJ
Frederico Almeida cientista político professor Unicamp
Frederico Marzuchelli- Unicamp
Fábio de Carvalho Leite – PUC-Rio
Fábio de Carvalho Leite – PUC-Rio
Fábio Roberto Rodrigues Belo – UFMG
Gabriel pedrosa escritor e professor universitário são Paulo SP
Gabriela Lotta administradora UFABC
George Dantas de Azevedo médico professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e atual Diretor da Escola Multicampi de Ciências Médicas do RN
Geralda Luiza de Miranda-Professora do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais
Giane Ambrósio Alvares – Advogada
Giane moliari Amaral Serra Professora da Universidade federal do estado do rio de janeiro UNIRIO
Giorgio Romano – Coordenador Bacharelado em Relações Internacionais BRI – Membro corpo docente de Economia e da Pós-Graduação em Ciência Humanas e Socais naUniversidade Federal do ABC UFABC
Giorgio Romano economista e professor de relações da UFABC
Giorgio Romano professor UFABC
GIOVANA PAIVA DE OLIVEIRA – UFRN
Giovana Scareli – Departamento de Ciências da Educação – DECED/UFSJ – Núcleo de Estudos Corpo Cultura Expressão e Linguagens – NECCEL – Grupo de Pesquisa em Educação Filosofia e Imagem – GEFI
Girolamo Domenico Treccani – UFPA
Gisele Cittadino – Professora da PUC-Rio
Gisele Cittadino – PUC-Rio
Gisele Silva Araújo – UNIRIO
Glauber Miranda Florindo
Gloria da Anunciação Alves Dep geografia FFLCH Usp
Gláucia Campregher – UFRGS
Glícia Maria Pontes Bezerra – Universidade Federal do Ceará
Graciela Foglia – Docente – Letras/UNIFESP – São Paulo
Graciela R Quijano – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e Universidade Federal da Integração Latino- Americana UNILA – Professor da Universidade Federal de Mato Grosso – Suplente de Senador/PCdoB
Guilherme Simões Reis – Professor de Ciência Política da UNIRIO
Gustavo Antônio Schropfer – Estudante de Ciências Econômicas UFRGS
Gustavo Costa Souza administrador e professorUniv Federal de Lavras
Gustavo Ferreira Santos –PUC-Pernambuco/UFPE
Gustavo Just da Costa e Silva – a UFPE
Helen Santana Mangueira de Souza Psicóloga do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso
Heloisa Buarque de Holanda antropóloga professora USP
Heloisa Maria Lyra da Silva Bulcão – Professora da Universidade Candido Mendes – Pesquisadora na Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ
Heloísa Fernandes socióloga professora aposentada da FFLCH/USP
Henrique Espada Lima Departamento de História – Universidade Federal de Santa Catarina
Hermenegildo Bastos – professor da Universidade de Brasília
Hermógenes Saviani Filho – Professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais DERI da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Humberto Hermenegildo de Araújo sou professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN
Humberto Kzure-cerquera Arquiteto e Urbanista Cineasta e Prof Dr do Departamento de Arquitetura e Urbanismo – DAU/IT/UFRRJ Conselheiro do IAB/RJ Rio de Janeiro/RJ
Iara Maria de Almeida Souza Professora de Sociologia da UFBa
Iara Mesquita da Silva Braga- Professora da Universidade Federal do Piauí
Igor L Rocha – University of Cambridge – PhD Student
Ilmar Pereira do Amaral Júnior – mestrando em Direito/Universidade de Brasília UnB
Instituto Latino-Americano de Economia Sociedade e Política ILAESP
Inês Barbosa de Oliveira – IES Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Iram Jácome Rodrigues sociólogo USP
Irapuan Peixoto Lima Filho- Universidade Federal do Ceará
Iris Kanto professor de História USP
Iris Kantor DH-FFLCH/USP
Isabel Frontana Caldas – Historiadora
Isabel Noemi Campos Reis – Sou doutoranda pela Faculdade de Letras da UFRJ
Ismara Izepe de Souza – Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola Paulista de Política Economia e Negócios – EPPEN Curso de Relações Internacionais
Ivana de Campos Ribeiro – Professora Universitária do Instituto Brasileiro de Educação para a Vida Rio Claro-SP
Ivana Jinkings – editora Boitempo
Izabel Hazin – UFRN
Izabela Tamasso – Antropóloga/UFMG
Jair Reck – Brasília DF
Jair Reck – Brasília – DF
Janes Jorge Departamento de História/UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo
Janes Jorge UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo Departamento de História
Jean Tible professor fundação santo André
Jeovane Camargo – Universidade Federal de São Carlos UFSCar
Jeroen Klink UFABC
Joelson Gonçalves de Carvalho – Universidade Federal de São Carlos UFSCar Departamento de Ciências Sociais DSCo
John Fontenele Araujo – Médico e Doutor em Neurociencia Prof da UFRN e Pesquisador 1C do CNPq
Jonathas Moreira Silva – Professor da Rede Estadual de Ensino – SP na Disciplina de História Cidade de Rosana –SP
Jorge Eduardo L Mattoso Prof do IE – UNICAMP aposentado Secretário Municipal em São Paulo e SBC e Presidente da Caixa Econômica Federal É coordenador do site Brasil Debate www brasildebate com br
Jorge Furtado cineasta
Jorge Tarcísio da Rocha Falcão INSTITUIÇÃO UFRN Natal-RN departamento de Psicologia
Jose Carlos Braga – Unicamp
JOSE LUIS FIORI – INSTITUTO DE ECONOMIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Jose Ribas Vieira – Puc-rio e UFRJ OAB 23495 RJ
José Afonso de Oliveira Departamento de Matemática Universidade Federal do Ceará Fortaleza CE
José Angelo Machado – Professor Adjunto – Departamento de Ciência Política / UFMG
José Arrabal – Professor e Escritor
José Carlos Durand EACH USP
José Carlos Vaz – EACH-USP – Universidade de São Paulo – Escola de Artes Ciências e Humanidades USP Leste
José Filipe e Sousa Pessanha de Brito Ferreira
José Flôres Fernandes Filho – UFU
José Marcos Nayme Novelli UFSCar campus Sorocaba
José Paulo Pietrafesa – Universidade Federal de Goiás UFG – Sociólogo
José Porfiro da Silva – Professor – Universidade Federal do Acre
José Reinaldo Carvalho jornalista editor do Portal Vermelho
José Renato de Campos Araújo – Gestão de Políticas Públicas Escola de Artes Ciências e Humanidades EACH Universidade de São Paulo USP
José Ricardo Ramalho – Professor IFCS-UFRJ
João Augusto de Lima Rocha Professor Associado da Escola Politécnica da UFBA
João Feres Júnior- Instituto de Estudos Sociais e Políticos – IESP Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ
João Manuel Cardoso de Mello – FACAMP
João Ricardo Wanderley Dornelles – PUC-Rio
João Ricardo Wanderley Dornelles Professor do Programa de Pos-Graduação em Direito d PUC-Rio Coordenador-Geral do Nucleo de Direitos Humanos da PUC-Rio Membro da Direção da ANDHEP Associação Nacional de Direitos Humanos – Pos-Graduação e Pesquisa
Juarez Guimarães cientista político e professor da UFMG
JUAREZ LOPES DE CARVALHO FILHO DOUTOR EM SOCIOLOGIA – Professor do departamento de Sociologia e Antropologia da UFMA São Luis-MA
Julia Moretto Amancio Univ Federal ederal de Lavras
Julia Zanetti Rocca Prof Dra do curso de Psicologia da Universidade Federal do Mato Grosso
Juliana Neuenschwander Magalhães – Professora da Faculdade de Direito/UFRJ
Juliano Zaiden Benvindo – Professor da UnB
Juliano Zaiden Benvindo Professor de Direito Público Coordenador do Programa de Pós-Graduação Editor da Revista Direito UnB/Faculdade de Direito Universidade de Brasília
Julio Cesar Lemes de Castro – UFRJ
Junia Furtado historiadora UFMG
Juçara da Silva Barbosa de Mello Professora na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Departamento de História
JÁDER FERREIRA LEITE – PROFESSOR UNIVERSITÁRIO – NATAL/RN
Júlio Calasso cineasta produtor cultural
Júlio Simões antropólogo professor USP
Karina Biondi antropóloga Universidade Federal de São Carlos
Kenneth Camargo Jr IMS/UERJ
Ladislau Dowbor
Ladislau Dowbor economista e professor da PUC-SP
Laura Guimarães Corrêa – UFMG
Lavínia Uchôa Azevedo de Araújo – professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Laymert Garcia dos Santos – IFCH-Unicamp
Leandro Cruz professor da UFMG
Leandro De Martino Mota professor do Departamento de Saúde Coletiva DSC da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO
Leda Paulani doutora em economia e professora da FEA-USP
Leila Rechenberg
Leonardo Avritzer doutor em sociologia e professor da UFMG
Leonardo Avritzer UFMG
Leonardo Boff teólogo professor e escritor – Petrópolis/RJ
Leonardo de Oliveira Carneiro-Professor da UFJF Juiz de Fora MG
Leonardo Silva Andrada Universidade Federal de Juiz De Fora
Leonilde Servolo de Medeiros – CPDA/UFRRJ
Levi Bucalem Ferrari UBE União Brasileira dos Escritores / Presidente do Conselho deliberativo e fiscal
Lia Carneiro Silveira – Universidade Estadual do Ceará – UECE
Liana Maria Aureliano – professora – Campinas – SP
Ligia Fabris Campos – Doutoranda em Direito da Humboldt Universität zu Berlin
Liliana Rolfsen Petrilli Segnini – UNICAMP
Loreine Hermida da Silva e Silva-Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Lorena Almeida Gill – Professora da UFPel – Pelotas – RS
Lorena Avellar antropóloga USP
Lucia Ribeiro socióloga e pesquisadora ISER Assessoria Rio de Janeiro
Luciana Heymann FGV/RJ
LUCIANO REZENDE MOREIRA – PROFESSOR DO INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE
Lucilene Reginaldo Dep de História – Unicamp
Lucio Flavio de Sousa Moreira – Prof aposentado do Depto De Saude Coletiva da UFRN
Lucio Manfredo – Lisboa
Ludmila Cerqueira Correia Professora do Curso de Direito da Universidade Federal da Paraíba Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Direito da UnB
Luiz Alberto Gomez de Souza sociólogo Diretor do Programa de Estudos Avançados Universidade Candido Mendes Rio de Janeiro
Luiz Alberto Moniz Bandeira jurista
Luiz Antonio Cintra – jornalista
LUIZ AUGUSTO PASSOS – PROFESSOR ASSOCIADO UFMT Grupo de Pesquisa Movimentos Sociais e Educação GPMSE – CUIABÁ – MT
Luiz Carlos Bahia Ator Compositor e cantor Cidade de São Paulo
Luiz Carlos Bresser Pereira economista FGV/ SP
Luiz Carlos Soares Professor Titular do Departamento de História da UFF
Luiz Fernando Rangel Tura/ Universidade Federal do rio de Janeiro/ RJ
Luiz Gonzaga Beluzzo economista Facamp
Luiz Merege economista FGV/SP
Luiz Pedro Jutuca – UNIRIO
Luzia Alves da Silva – UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA
Luís Antônio Cunha Ribeiro – professor – Universidade Federal Fluminense-UFF
Luís da Mota DFT – Departamento de Física Teórica Instituto de Física Armando Dias Tavares – UERJ
Luís Reznik UERJ
Lúcia Pimenta
Lúcio Lourenço Prado do Departamento de Filosofia-Unesp-Marlia
Ma Graça Andrade médica profa UNICAMP
Maerbal Bittencourt Marinho Engenheiro Civil Professor da UFBA Salvador – BA
Marcelo B Ceccarelli – Graduando em Ciências Sociais/Unicamp e Direito/PUCCAMP
Marcelo Cattoni – Professor Associado da Faculdade de Direito da UFMG
Marcelo de Oliveira Cattoni – Professor da UFMG
Marcelo de Souza Magalhães Professor do Departamento de História da UNIRIO
Marcelo Sampaio Carneiro – UFMA
Marcelo Weishaupt Proni – Unicamp
Marcia de Paula Leite socióloga profa Titular da Unicamp RG 3959575-4
Marcia Nina Bernardes – Professor da PUC-Rio
Marcia Nina Bernardes – PUC-Rio
Marcia Paraiso – documentarista Plural Filmes – Florianópolis SC
Marcia Paraiso – documentarista Plural Filmes
Marcio D’Olne Campos – UNIRIO/PPG-PMUS Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio Rio de Janeiro
Marcio Sotelo Felippe ex-procurador – geral do Estado de São Paulo
MARCOS BAGNO – Professor da Universidade de Brasília – Linguista e escritor
Marcos Francisco Martins – IES professor da UFSCar/Campus Sorocaba
Marcos Pedrosa médico e professor da UFPE
Marcos Sorrentino professor de educação e política ambiental Esalq/USP-Piracicaba
MARCOS ZARAHI PROFISSÃO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO NA ÁREA FILOSOFIA POLÍTICA DOUTORANDO ECO/UFRJ
Marcus Ianoni – UFF Ciência Política
Margarida Maria Lacombe Camargo UFRJ
Maria Angela Fernandes Ferreira – UFRN
Maria Aparecida Abreu professora adjunta e Diretora adjunta de Graduação do IPPUR/UFRJ
Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid professora da Puc-Campinas
Maria Clementina Pereira Cunha Departamento de História – Unicamp
Maria Cristina G Vicentin professora da PUC-SP São Paulo
Maria da Conceição Tavares – Economista e Professora Emérita da UFRJ
Maria de Fátima Ferreira Rodrigues Professora Associada III do Departamento de Geociências e do Programa de Pós Graduação em Direitos Humanos e Políticas Públicas Membro da Comissão de Direitos Humanos da UFPB
Maria Elisabeth Goidanich – Professora – Rio de Janeiro
Maria Fernanda Cardoso de Melo – Facamp
Maria Fernanda Lombardi Fernandes
Maria Gabriela Marinho UFABC
Maria Helena Pelegrinelli Fungaro – Pesquisador 1D do CNPq Universidade Estadual de Londrina
Maria Ines Couto de Oliveira
Maria Izabel Brunacci Professora Brasília-DF
Maria Lourdes Souza Oliveria Univ Federal Lavras
Maria Luiza Tonelli – Advogada mestre e Doutora em Filosofia/USP
Maria Rita Andrade psicanalista São Paulo
Maria Rita de Assis César – Educação/Universidade Federal do Paraná – UFPR
Maria Rita Loureiro socióloga FGV/ SP e FEA/SUP
Maria Rosa Lombardi – Fundação Carlos Chagas
Maria Silvia Portela de Castro – Socióloga
Mariana Barreto- Universidade Federal do Ceara
Mariana Giubertti Guedes Greenhalgh Profissão Bibliotecária Cidade Brasília
Mariana Joffily professora do Departamento de História Centro de Ciências Humanas e da Educação Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC
Mariana Leal Rodrigues Profa Dra Depto Saúde Coletiva/Unirio
Marilena Chauí – filósofa USP
Marilia Amorim professora da Universidade de Paris VIII
MARILIA LOMANTO VELOSO ADVOGADA OAB BA 13 556 – ROFESSORA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA BAHIA
Marilisa Azevedo Barros médica profa UNICAMP
Mariléa Venancio Porfirio – Professora – Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos Suely Souza de Almeida – NEPP-DH/UFRJ – Rio de Janeiro
Marina Gusmão de Mendonça – Universidade Federal de São Paulo
Mario Aquino Alves administrador e professor da FGV/SP
Mario Francisco Giani Monteiro Médico de Saúde Pública PhD pela Universidade de Londres Professor Associado Aposentado do Instituto de Medicina Social da UERJ
Mario J Brasil Xavier – Prof UEPA
Marisa Greeb sociopsicodramatista
Marise Reis de Freitas – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Marjorie Corrêa Marona – UFMG Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Marlise Matos – Professora Adjunta do Departamento de Ciência Política e Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher NEPEM e Centro do Interesse Feminista e de Gênero CIFG da UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Marlise Matos Professora Adjunta do Departamento de Ciência Política/Political Science Department Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher e Centro do Interesse Feminista e de Gênero Universidade Federal de Minas Gerais/Federal University of Minas Gerais
Marta Leandro da Mata
Martonio Mont’Alverne Barreto Lima – UNIFOR/CE
Mauricio Compiani professor titular da UNICAMP
Mauricéia Ananias – Universidade Federal da Paraíba
Max Altman jornalista
Mazé Leite – Artista plástica – São Paulo
Melvina Afra Mendes de Araújo Departamento de Ciências Sociais Escola de Filosofia Letras e Ciências Humanas – Unifesp
Miliandre Garcia de Souza – Universidade Estadual de Londrina
Monica Herz
Monica Hirst Universidad nacional de Quilmes
Muniz Sodré Cabral
Márcia Aparecida Lima Vieira Coordenadora de Projetos de Extensão do NEPEPNúcleo de Estudos e Programas em Educação Popular da UNIMEP Piracicaba/SP
Márcia Bertoldi – Professora da UFPel
Márcia de Almeida Gonçalves UERJ
Márcia Helena Carvalho Lopes
Mário Augusto Medeiros da Silva – Professor do Departamento de Sociologia – IFCH/Unicamp
Mônica Castagna Molina – Docente da Universidade de Brasília – UnB
Mônica Lima e Souza professora de História da África do Instituto de História da UFRJ
Nelson Giordano Delgado economista Rio de Janeiro
Nelson Marconi economista FGV/SP
Newton de Menezes Albuquerque – Professor da Univ de Fortaleza e UFC
Nubélia Vieira Barreto professora aposentada da UFBa
Olgamir Amancia Ferreira professora da UnB campus Planaltina FUP
Oswaldo França Neto- Departamento de Psicologia / UFMG
Otávio Ribeiro Chaves – Professor Adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso
Pablo Enrique Abraham Zunino Professor Adjunto da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB
Patricia Birman – UERJ
Patrícia Vieira Trópia Professora da Universidade Federal de Uberlândia
Paula Campos Pimenta Velloso- Departamento de Ciências Sociais PUC-Rio
Paulo Abrão – professor licenciado da Faculdade de Direito da PUCRS
Paulo Cavalcante de Oliveira Junior professor associado do Departamento de História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO
Paulo Cavalcante – UNIRIO
Paulo Cezar Mendes Ramos PhD Analista Ambiental MS Ecologia Ms em Agroecologia PhD em Geografia GT sobre Agrotóxicos e Transgênicos Associação de Especialistas em Meio Ambiente — ASIBAMA
Paulo d’Avila Filho DPCIS/PPCIS/UERJ
Paulo Fontes historiador professor do CPDOC/FGV Rio de Janeiro
Paulo Gustavo Pelegrino Corrêa – Professor da Universidade Federal do Amapá
Paulo Henrique Fernandes Silveira Faculdade de Educação USP
Paulo Pereira Rocha – Professor e Poeta/ Piauí
Pedro Chadarevian – UNIFESP
Pedro de Almeida Costa professor na Escola de Administração da UFRGS
Pedro Estevam Serrano – Prof de Direito Constitucional da PUC/SP
Pedro Germano Leal Universidade Federal do Rio de Janeiro
Pedro Paulo Gastalho de Bicalho Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Universidade Federal do Rio de Janeiro
Pedro Rossi – Professor de Economia da Unicamp
Pedro Selvino Neumann Prof Associado do PPGExR da UFSM
Pierre Normando Gomes-da-Silva – Professor Universitário – UFPB
Plínio Spinatto Schereschewsky bancário
Prof Dr João Bosco Figueiredo Gomes Programa de Pós-graduação em Letras/UERN Departamento de Letras/CAWSL/Açu-RN – Brasil Pesquisador do PRADILE e do GPEF/UERN Bolsista Produtividade de Pesquisa da UERN
Prof Dr Luiz Bezerra Neto Departamento de Educação da UFSCar
Prof Dr Luiz Fernando Scheibe Florianópolis SC
Prof Dr Maurício de Campos Araújo Coordenador do Bacharelado de Têxtil e Moda Universidade de São Paulo USP /Escola de Artes Ciências e Humanidades EACH-USP
Prof Dr Wagner Iglecias sociólogo – Curso de Graduação em Gestão de Políticas Públicas – EACH-USP & Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina da USP
Prof Dr Wagner Pralon Mancuso- Curso de Gestão de Políticas Públicas Escola de Artes Ciências e Humanidades – Universidade de São Paulo
Prof Edward Neves M de B Guimarães Professor de Cultura Religiosa do Departamento de Ciências da Religião Secretário Executivo do Observatório da Evangelização – PUC Minas
Prof Everaldo de Oliveira Andrade – Depto História – USP
Rafael Haddock-Lobo – Departamento de Filosofia UFRJ
Rafael Lobato Pinheiro psicólogo mestre em psicologia Psicanalista Professor da faculdade leão Sampaio- Juazeiro do Norte/ CE
Rafaela Alves Pacheco – Professora Auxiliar do Curso de Medicina do Centro de Ciências da Vida – UFPE Caruaru Médica de Família e Cominidade
RAIMUNDO DE SOUSA LEAL FILHO – DOUTOR EM ECONOMIA CEDEPLAR/UFMG – MESTRE EM ECONOMIA IE/UNICAMP – PROFESSOR E PESQUISADOR DA FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS E PROFESSOR DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DA PUCMINAS
Ramon Garcia economista UFABC
Raquel de Almeida Prado tradutora
Regiane Nitsch Bressan Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola Paulista de Política Economia e Negócios – EPPEN Prof Adjunta do Curso de Relações Internacionais
Regina Coeli Soares – Professora de Direito da PUC-Rio
Regina Stella Pereira do Nascimento Abreu – Professora aposentada da UECE
Reginaldo Nasser doutor em ciências sociais e professor de relações internacionais da PUC-SP
Reinaldo Pacheco – Professor EACH-USP Lazer e Turismo
Remi Castioni – UnB – Brasilia diretor de políticas educacionais do PROIFES-Federação
Renata Bechara – arquiteta e urbanista
Renata Bichir – Curso de Gestão de Políticas Públicas Escola de Artes Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo
Renata Bichir cientista política professora EACH USP
Renata Menasche – antropóloga professora da Universidade Federal de Pelotas UFPel – Pelotas Rio Grande do Sul
Renata Peixoto de Oliveira – Dra Ciência Política UFMG – Professora de Ciência Política no Curso de Relações Internacionais e Integração
Renato Perissinotto sociólogo professor Univ Federal do Paraná
Renato Santos de Souza
Renato Sérgio Maluf professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ex-Presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional CONSEA
René Louis de Carvalho – Professor associado 4 do IE UFRJ
Ricardo Bedin
Ricardo Carneiro
Ricardo Pirola – Departamento de História da Unicamp
Risoleide Rosa Freire de Oliveira – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Rita de Cássia Fagundes – Professora – Residência Agrária UFS
Roberta Astolfi cientista política USP
Roberta Gondim Professora/Pesquisadora ENSP/FIOCRUZ Rio de Janeiro
Roberto Gervitz – Cineasta
Roberto Grün professor UFSCar
Roberto Lopes de Abreu – Professor aposentado da UERJ
Roberto Salles -Reitor da UFF
Roberto Véras de Oliveira Professor Associado – UFPB Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFCG
Robson Amâncio sociólogo Univ Federal Rural do Rio de Janeiro
Rodrigo Alves Teixeira doutor em economia e professor da PUC-SP
Rodrigo Alves Teixeira PUC-SP
Rogerio Arantes cientista político professor UPs
Rogerio Dultra dos Santos – UFF
Rogerio Dultra dos Santos – UFF
Romeu de Brito Brandão – Museólogo com habilitação em História da Arte pela Universidade Federal da Bahia/UFBA
Romulo Orrico Dr Ing Professor da COPPE/UFRJ
Rosana Denaldi professora UFABC
Rosangela Costa Araujo – Professora da UFBA
Rosangela Marione Schulz Professora de Ciência Política/ Universidade Federal de Pelotas
Rose Mary C L Favalelli
Rosângela Gavioli Prieto – Docente da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo
Rubem Murilo Leão Rego sociólogo Unicamp
Rudá Ricci
Rômulo Guilherme Leitão – Professor da Univ de Fortaleza
Samantha Viz Quadrat Departamento de História Universidade Federal Fluminense
Sandra B V Fernandes – Professor de Agronomia Ensino Superior
Sandra Helena de Souza – Professora da Univ de Fortaleza
Sebastião Velasco e Cruz cientista político Unicamp
Semiramis Biasoli
Sergio Francisco Carlos Graziano Sobrinho IES PUC/RS
Sergio Pereira Leite sociólogo Univ Federal Rural do Rio de Janeiro
Severina Ilza do Nascimento – Professora aposentada da UFPB
Severina Ilza do Nascimento – Professora aposentada da Universidade Federal da Paraiba João Pessoa-PB
Sidnei Rinaldo Priolo Filho – Mestre em Psicologia e Doutorando pela Universidade Federal de São Carlos
Silvia Maria Santiago médica profa UNICAMP
Silvia Regina Ferraz Petersen- Profa Depto História -Universidade Federal do RGS
Solange L’ Abbate socióloga
Sonia Maria Vanzella Castellar Profa Livre Docente da FEUSP Metodologia do Ensino de Geografia Pós-graduação da Geografia Humana/USP
Soraia Marcelino Vieira – Universidade Federal Fluminense
Stanley Souza Marques – Mestrando em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais UFMG
Stella Bruna Santo – Faculdade de Direito/ USP
Suelen Rosa Pelissaro professora São Bernardo do Campo
Suely Muniz economista do Instituto de Pesquisas Tecnológicas aposentada
Sulamis Dain professora titular aposentada do IMS UERJ
Sulamis Dain Professora Titular Instituto de Medicina Social da UERJ Rio de Janeiro
SULAMITA VIEIRA – professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará Campus de Fortaleza
Suzana Maia Prof Adjunta – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia UFRB
Suzane Wonghon – RS – artista plástica
Sônia de Souza Mendonça Menezes – Professor UFS-Universidade Federal de Sergipe
Tatiana Savoia Landin iUniversidade Federal de São Paulo
Tatiane Marina Pinto de Godoy – Professora da Universidade Federal de São João del-Rei
Telma Menicucci cientista político Univ Federla de Minas Gerais
Teodoro Isnard Ribeiro de Almeida – Professor Associado Instituto de Geociências USP
Tereza Verônica Vieira Costa
Thana Mara de Souza IES Universidade Federal do Espírito Santo Professora Adjunta II do Curso de Filosofia
Thereza Cristina Cardoso Menezes PPGAS-UFAM
Thomas Henrique de Toledo Stella – Historiador pela USP Mestre em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp e Professor de Relações Internacionais da UNIP
Thomás A S Haddad- Professor – Universidade de São Paulo
Tiago Ventura cientista político pesquisador FGV-RJ
Tiarajú Pablo D’Andrea – Sociólogo/USP
UFSM
Universidade Federal da Integração Latino Americana UNILA
Urariano Mota escritor e jornalista
Valter Júnior de Souza Leite Professor PQ-2/CNPq CEFET-MG/ campus Divinópolis MG
Vanessa Aparecida de Oliveira – UFSCar Função Assistente em Administração no Curso de Filosofia e Mestranda em Estudos de Literatura
Vanessa Bello Figueiredo PUC-Campinas
Vanessa Elias de Oliveira cientista política UFABC
Vanessa Oliveira Batista Berner – UFRJ
Vanessa Oliveira Batista Berner – UFRJ
Vera Paiva psicóloga professora USP
Victor Marchetti cientista política UFABC
Vinicius Spira arquiteto
Vinícius Dantas
Vinícius de Rezende – Prof Adjunto de História Contemporânea da UFRB Salvador-BA
Vinícius dos Santos – professor substituto de Filosofia da FCHS da UNESP – campus Franca
Vitor Peixoto doutor em ciencia politica pelo Iuperj docente da UENF
Wagner de Melo Romão Unicamp
Waleter Belik– IE/Unicamp
Walmick Vieira – físico UFC Fortaleza
Walnice Nogueira Galvão – USP
Walquíria Domingues Leão Rego socióloga Unicamp
Walter Pereira Carpes Jr Departamento de Engenharia Elétrica e Eletrônica – UFSC
Walter Ruggeri Waldman Universidade Federal de São Carlos – campus Sorocaba
Walter Tadahiro – Professor Associado Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas – UFPR
William Nozaki – FESPSP Fundacao Escola de Sociologia e Política de São Paulo
Wilson Vieira – Instituto de Economia – Universidade Federal do Rio de Janeiro IE-UFRJ
Wlaumir Souza – Centro Universitário Barão de Mauá – RP
Yllan de Mattos professor do Departamento de História da Universidade Estadual de São Paulo – UNESP Franca

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A resistência ao Golpe de 2016

Livro que denuncia e analisa o Golpe será lançado no Rio

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Por Carol Proner, Gisele Cittadino e Rogerio Dultra dos Santos

No próximo dia 31 de maio, no Teatro Oi Casagrande (Shopping Leblon), às 19h, será lançado o livro “A Resistencia ao Golpe de 2016”. O lançamento contará com a presença de intelectuais, artistas, políticos e líderes de movimentos sociais que debaterão a conjuntura do golpe de Estado travestido de impeachment.

Na obra, que poderá ser adquirida no local, advogados, professores, jornalistas, cientistas políticos, artistas, escritores, arquitetos, líderes de movimentos sociais, brasileiros e estrangeiros reúnem em 450 páginas argumentos para denunciar a quebra da institucionalidade democrática que está ocorrendo no Brasil.

A complexidade do golpe em curso precisa ser avaliada de forma multifacetada porque não se resume à abreviação do mandato constitucional da Presidente da República por um processo de impeachment sem crime, mas inclui ataques e desmonte das conquistas sociais, políticas e jurídicas fruto de lutas permanentes ao longo de mais de 30 anos desde o fim da ditadura civil-militar. Do papel do STF à atuação da mídia, das “pedaladas fiscais” aos meandros do Poder Legislativo, da função dos atores políticos internacionais aos bastidores da Lava Jato, da crise de representatividade à ofensiva golpista contra direitos e políticas sociais, são inúmeros os recortes, ângulos e perspectivas sobre o golpe de 2016 que, em muitos aspectos, já se consumou.

Muitos desses textos já foram, em datas variadas, publicados. A maior parte deles entre os últimos meses de 2015 e o início do mês de maio de 2016. Reuni-los em um só local nos pareceu importante por vários motivos: esse livro é uma arma de luta política que chegará em muitas mãos em todos os recantos do país, representa a identidade de um grupo de pessoas que pretende resistir ao golpe e, para cada um de nós, uma maneira de publicamente traduzir nosso compromisso com a democracia e com a legalidade.

 Autores: Aderbal Freire-Filho. Afrânio Silva Jardim . Agostinho Ramalho Marques Neto . Alexandre Gustavo Melo Franco de Moraes Bahia . Aline Sueli de Salles Santos . Alipio Freire . Andrea Ribeiro Hoffmann . Antonio Baylos . Baltasar Garzón Real . Beatriz Vargas Ramos . Boaventura de Sousa Santos . Camila Prando . Carol Proner . Cláudia Grabois . Claudia Maria Barbosa . Cristiano Paixão . Cristina Ninô Biscaia . Daniel Cerqueira . Denise Assis . Diogo Bacha e Silva . Djefferson Amadeus . Eduardo Guimarães . Emilio Peluso Neder Meyer . Eneá de Stutz e Almeida . Eugênia Augusta Gonzaga . Florian Hoffmann . Francisco Celso Calmon . François Houtart . Gabriel Galípolo . Geraldo Prado . Gilberto Bercovici . Giovanni Alves . Gisele Cittadino . Gladstone Leonel Júnior . Guilherme Castro Boulos . Gustavo de Faria Moreira Teixeira . Gustavo Ferreira Santos . Gustavo Fontana Pedrollo . Gustavo Teixeira . Jandira Fehgali . Jean Keiji Uema . João Feres Junior . João Paulo Fernandes de S. Allain Teixeira . João Pedro Stedile . João Ricardo W. Dornelles . José Carlos Moreira da Silva Filho . José Maurício Domingues . José Ribas Vieira . Juliana Neuenschwander Magalhães . Katarina Peixoto . Larissa Ramina . Lenio Luiz Streck . Leonardo Avritzer . Leonardo Boff . Leonardo Isaac Yarochewsky . Levi Bucalem Ferrari . Lindbergh Farias . Luciana Boiteux . Luis Nassif . Luiz Alberto Moniz Bandeira . Luiz Gonzaga Belluzzo . Luiz Moreira . Magda Barros Biavaschi . Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira . Marcelo Labanca Corrêa de Araújo . Marcelo Neves . Marcelo Ribeiro Uchôa . Marcelo Semer . Marcio Sotelo Felippe . Marcio Tenenbaum . Margarida Lacombe Camargo . Maria Goretti Nagime . Maria José Fariñas Dulce . Maria Luiza Quaresma Tonelli . Mariana Kalil . Mariana Sousa Pereira . Marilia Guimarães . Marilson Santana . Mauro Noleto . Meire Cavalcante . Miguel do Rosário . Monica Herz . Nasser Allan . Paulo Pimenta . Paulo Roberto Iotti Vecchiatti . Paulo Teixeira . Pedro Estevam Serrano . Prudente José Silveira Melo . Ricardo Lodi Ribeiro . Roberto Amaral . Rogerio Dultra dos Santos . Rômulo de Andrade Moreira . Rubens Casara . Salah H. Khaled Jr. . Samuel Pinheiro Guimarães . Tarso Cabral Violin . Tarso Genro . Thomas Bustamante . Tiago Resende Botelho . Tuca Moraes . Wadih Damous . Wanderley Guilherme dos Santos . Wilson Ramos Filho . Zacarias Gama

Como e por que esta obra nasceu

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APRESENTAÇÃO
Por Gisele Cittadino

Foi de Wilson Ramos Filho, o Xixo, meu amigo desde a década de 80, quando compartilhamos a mesma turma do mestrado em direito da Universidade Federal de Santa Catarina, a ideia de organizarmos juntos esse livro, em parceria com nossos companheiros de vida e de luta política, Carol Proner e Marcio Tenenbaum. Colaborar na organização desse livro foi uma tarefa que, em alguma medida, me fez superar o trauma de uma importante derrota política. Não foi fácil atravessar o indigno e infame dia 17 de abril de 2016 – histórico, na avaliação da Rede Globo. Afinal, ali praticamente se consumava um golpe, um rompimento com o princípio democrático, uma violação da decisão soberana de mais de 54 milhões de brasileiros que, em 2014, legitimamente elegeram Dilma Rousseff como Presidente da República.

A decisão tomada pelo plenário da Câmara dos Deputados – a de aceitar a abertura do processo de impeachment contra a Presidente da República – foi uma violência em si, mas também representou a vitória da ignomínia, da corrupção, do populismo. Tampouco foi fácil ver uma parte da sociedade brasileira expressando de forma tão pública o ressentimento, o preconceito, o ódio de classe, o machismo e a misoginia.

Se a classe política majoritariamente aderiu ao golpe, tampouco foi possível contar com os membros do nosso Poder Judiciário na defesa da Constituição Federal. De guardião da Lei Maior, o Supremo Tribunal Federal decidiu homenagear a sua própria tradição: curvou-se aos interesses das elites dominantes. A trágica e paradoxal mistura entre covardia, golpismo e egos inflados arrebentou a jurisdição constitucional e manteve o STF afivelado a sua própria história. Como no passado, fará ouvidos de mercador ao povo brasileiro, tentará fazer de conta que nada tem a ver com a arena política, e não se surpreendam se ministros ainda tiverem a ousadia de dar um colorido de legalidade ao golpe. Esperar algo diferente disso é confiar em quem, nos últimos meses, tem ignorado o estado de exceção e a violência política imposta por uma maioria parlamentar que atua violando a lei.

Não vamos poder contar, na defesa do estado democrático de direito, com boa parte da classe política e judicial. Nada de novo sob o nosso sol tropical. No entanto, desde que tiveram início as tratativas vergonhosas, os acordos espúrios e os golpes covardes, já no final de 2014, nós fomos capazes de imediatamente voltar a fazer aquilo que sempre fizemos muito bem: organização e luta política, sem esquecermos que traumas existem para serem superados. Temos sido capazes de construir narrativas e argumentos, sabemos que estamos do lado correto, e mantivemos a capacidade de mobilizar multidões.

Esse livro inscreve-se nessa luta política. Reunimos aqui advogados, professores e operadores do direito, cientistas políticos, jornalistas, filósofos, economistas, políticos, escritores, todos comprometidos com a resistência ao golpe, ainda que não necessariamente alinhados política ou partidariamente. Do papel do STF à atuação da mídia, das “pedaladas fiscais” aos meandros do Poder Legislativo, do papel dos atores políticos internacionais aos bastidores da Lava Jato, da crise de representatividade à ofensiva golpista, são inúmeros os recortes, ângulos e perspectivas sobre o golpe em curso no Brasil. Muitos desses textos já foram, em datas variadas, publicados. A maior parte deles entre os últimos meses de 2015 e o início do mês de maio de 2016. Mas reuni-los em um só local nos pareceu, a todos nós, importante por vários motivos: esse livro é uma arma de luta política que chegará em muitas e muitas mãos em todos os recantos do país; representa também a identidade de um grupo de pessoas que pretende resistir ao golpe; finalmente, significa, para cada um de nós, uma maneira de publicamente traduzir nosso compromisso com a democracia e com a legalidade.

***

FICHA TÉCNICA

Ilustração da capa: “A Balsa da Medusa”
Théodore Géricault (1818-1819) Museu do Louvre, Paris

      A11196
A resistência ao golpe de 2016 / Carol Proner, Gisele Cittadino, Marcio Tenenbaum e Wilson Ramos Filho (orgs). — Bauru: Canal 6, 2016.
425 p. ; 23 cm. (Projeto Editorial Praxis)
ISBN 978-85-7917-368-4
1. Brasil – Direito constitucional. 2. Impeachment – Brasil. 3. Responsabilidade administrativa – Brasil. I. Proner, Carol. II. Cittadino, Gisele. III. Tenenbaum, Marcio. IV. Ramos Filho, Wilson. V. Título.
CDD 341.25115

Projeto Editorial Praxis
Free Press is Underground Press
http://www.canal6editora.com.br
Impresso no Brasil/Printed in Brazil
2016

***

SÍTIO ELETRÔNICO

http://www.resistenciaaogolpe2016.com.br
Criação e edição: Meire Cavalcante
Jornalista – MTB: 42.370/SP

***

TEXTOS E AUTORES

1 . INFORMADOS E INTELIGENTES
ADERBAL FREIRE-FILHO

2 . O SIGNIFICADO TÉCNICO DA EXPRESSÃO “JULGAMENTO JURÍDICO E POLÍTICO DO IMPEACHMENT” DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
AFRÂNIO SILVA JARDIM

3 . O JUIZ COMO PROTAGONISTA DO ESPETÁCULO: A PARANOIA COMO METÁFORA PARA PENSAR ESSA POSIÇÃO
AGOSTINHO RAMALHO MARQUES NETO

4 . AFINAL, QUEM É O GUARDIÃO DA CONSTITUIÇÃO
ALEXANDRE GUSTAVO MELO FRANCO DE MORAES BAHIA, DIOGO BACHA E SILVA, EMILIO PELUSO NEDER MEYER, MARCELO ANDRADE CATTONI DE OLIVEIRA E PAULO ROBERTO IOTTI VECCHIATTI

5 . GOLPE VERGONHOSO PASSA NA CÂMARA
ALEXANDRE GUSTAVO MELO FRANCO DE MORAES BAHIA, EMÍLIO PELUSO NEDER MEYER, DIOGO BACHA E SILVA, MARCELO ANDRADE CATTONI DE OLIVEIRA E PAULO ROBERTO IOTTI VECCHIATTI

6 . O JUDICIÁRIO NA CRISE POLÍTICA BRASILEIRA
ALINE SUELI DE SALLES SANTOS

7 . DEPOIS DA QUEDA
ALIPIO FREIRE

8 . EXCEPCIONALIDADE POLÍTICA E NEOLIBERALISMO: EUROPA E BRASIL
ANTONIO BAYLOS

9 . ÉTICA POLÍTICA E JUSTIÇA NO BRASIL
BALTASAR GARZÓN REAL

10 . ALGO ALÉM DO RITO DO PROCESSO DE IMPEACHMENT
BEATRIZ VARGAS RAMOS E CAMILA PRANDO

11 . INGREDIENTES DE UM GOLPE PARLAMENTAR
BEATRIZ VARGAS RAMOS E LUIZ MOREIRA

12 . OS PERIGOS DA DESORDEM JURÍDICA NO BRASIL
BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS

13 . GOLPE BRANCO NO BRASIL: DILMA ALERTA NA ONU
CAROL PRONER

14 . UM GOLPE NA INCLUSÃO SOCIAL E NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
CLÁUDIA GRABOIS E MEIRE CAVALCANTE

15 . MORO E STF: DA INDEPENDÊNCIA À IRRESPONSABILIDADE
CLAUDIA MARIA BARBOSA

16 . UM GOLPE DESCONSTITUINTE?
CRISTIANO PAIXÃO

17 . UM GOLPE CHAMADO MACHISMO
CRISTINA NINÔ BISCAIA

18 . PARA ENTENDER: IMPEACHMENT, RECALL E OUTROS BICHOS
DANIEL CERQUEIRA E GUSTAVO FONTANA PEDROLLO

19 . QUANDO A PRESIDENTE FOI DILMA ROUSSEFF
DENISE ASSIS

20 . MÍDIA E NOVO GOLPE
DENISE ASSIS

21 . FALTAM ELEGÂNCIA E FIDALGUIA
DENISE ASSIS

22 . OS AGENTES E AS AGÊNCIAS DO GOLPE, UM A UM
DENISE ASSIS, GISELE CITTADINO, JOÃO RICARDO DORNELLES, MARCIO TENENBAUM E ROGERIO DULTRA DOS SANTOS

23 . NOMEAÇÃO DE LULA AO CARGO DE MINISTRO É LEGAL: UMA NECESSÁRIA AULA DE HISTÓRIA E FILOSOFIA AO JUIZ MORO, AO JUDICIÁRIO E À OAB
DJEFFERSON AMADEUS

24 . CONFIRA PROVA DE QUE LAVA JATO E MÍDIA FORMAM UMA POLÍCIA POLÍTICA
EDUARDO GUIMARÃES

25 . É HORA DE O GOVERNO DILMA DENUNCIAR AO MUNDO A OFENSIVA GOLPISTA
EDUARDO GUIMARÃES

26 . SOBRE SONHOS
ENEÁ DE STUTZ E ALMEIDA

27 . A POSSIBILIDADE DE ATUAÇÃO DO STF NA ATUAL FASE DO PEDIDO DE IMPEACHMENT
EUGÊNIA AUGUSTA GONZAGA E PAULO PIMENTA

28 . ALGUNS PENSAMENTOS SOBRE (E DO) BRASIL
FLORIAN HOFFMANN

29 . A CONJUNTURA NÃO CAIU DO CÉU
FRANCISCO CELSO CALMON

30 . AMÉRICA LATINA SOFRE SOB O JUGO DO CAPITAL
FRANÇOIS HOUTART

31 . EM DEFESA DA CONSTITUIÇÃO
GERALDO PRADO

32 . O GOLPE DO IM PEACHMENT
GILBERTO BERCOVICI

33 . A PULSÃO GOLPISTA DA MISÉRIA POLÍTICA BRASILEIRA
GIOVANNI ALVES

34 . SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL . ENTRE A VAIDADE, O GOLPISMO E A OMISSÃO
GISELE CITTADINO

35 . O ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA E OS ATOS PRÓIM PEACHMENT
GLADSTONE LEONEL JÚNIOR

36 . CONVULSÃO SOCIAL
GUILHERME CASTRO BOULOS

37 . O DIA EM QUE MORO DEIXOU DE SER JUIZ
GUSTAVO FONTANA PEDROLLO

38 . PARECER SOBRE A RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
GUSTAVO FERREIRA SANTOS, MARCELO LABANCA CORRÊA DE ARAÚJO E JOÃO PAULO FERNANDES DE SOUZA ALLAIN TEIXEIRA

39 . SE A NOMEAÇÃO DE LULA MINISTRO É UM ATO NULO, O QUE DIZER DO IMPEACHMENT DEFLAGRADO POR EDUARDO CUNHA?
GUSTAVO TEIXEIRA E TIAGO RESENDE BOTELHO

40 . A LUTA SÓ COMEÇOU
JANDIRA FEGHALI

41. IMPEACHMENT : JULGAMENTO POLÍTICO COM BALIZAS JURÍDICAS
JEAN KEIJI UEMA

42 . BREVES REFLEXÕES SOBRE A CONJUNTURA DO GOLPE . DESAFIOS PARA A ESQUERDA BRASILEIRA
JOÃO RICARDO W. DORNELLES E CAROL PRONER

43 . BOSTON, BRAZIL: O PGR E A DEFESA DA LAVA JATO
JOÃO FERES JUNIOR

44 . FRENTE AO GOLPE, A MOBILIZAÇÃO POPULAR!
JOÃO PEDRO STEDILE

45 . O JOGO DOS SETE ERROS – 1964-2016
JOSÉ CARLOS MOREIRA DA SILVA FILHO

46 . A RADICALIZAÇÃO ESTÉRIL
JOSÉ MAURÍCIO DOMINGUES

47 . SOBRE CONSTITUIÇÃO E DIREITO DE RESISTÊNCIA
JULIANA NEUENSCHWANDER MAGALHÃES

48 . CRIACIONISTAS E JUSNATURALISTAS ESTAMENTAIS. SOBRE OS DESPACHANTES DO GOLPE E COMO ENFRENTÁ-LOS
KATARINA PEIXOTO

49 . A INCONFESSÁVEL AGENDA DO GOLPE
LARISSA RAMINA E CAROL PRONER

50 . A QUESTÃO DE TEORIAS JURÍDICAS MERAMENTE DESCRITIVAS OU DE COMO O POSITIVISMO JURÍDICO INFLUENCIA NA CRISE POLÍTICA BRASILEIRA
LENIO LUIZ STRECK

51 . O IMPEACHMENT E O ESTADO DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS NO BRASIL
LEONARDO AVRITZER

52 . OS CONTINUADORES DA CASA GRANDE ESTÃO VOLTANDO
LEONARDO BOFF

53 . O IMPEACHMENT COMO UMA ANTI-REVOLUÇÃO
LEONARDO BOFF

54 . TCHAU, DEMOCRACIA!
LEONARDO ISAAC YAROCHEWSKY

55 . DA NOVA GUERRA FRIA AO IMPEACHMENT DE DILMA
LEVI BUCALEM FERRARI

56 . O IMPEACHMENT DE KEYNES
LINDBERGH FARIAS

57 . LAVA JATO: TUDO COMEÇOU EM JUNHO DE 2013 COM A PRIMAVERA BRASILEIRA
LUIS NASSIF

58 . O BRASIL ESTÁ NA MIRA DE WALL STREET
LUIZ ALBERTO MONIZ BANDEIRA

59 . A PONTE PARA O PASSADO . OS IMPICHADORES PROMETEM REAVIVAR UM PROGRAMA ECONÔMICO COM VALIDADE VENCIDA
LUIZ GONZAGA BELLUZZO E GABRIEL GALÍPOLO

60. IMPEACHMENT E CHANTAGEM
LUIZ MOREIRA

61 . MISOGINIA NO GOLPE
LUCIANA BOITEUX

62 . O IMPEACHMENT E OS DIREITOS SOCIAIS DO TRABALHADOR: CAMINHOS DE UMA ORDEM MAIS DESIGUAL
MAGDA BARROS BIAVASCHI

63 . BREVES NOTAS ÀS DECISÕES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NA LONGA SESSÃO DA NOITE DE 14 PARA 15 DE ABRIL DE 2016: PARA UM EXERCÍCIO DE PATRIOTISMO CONSTITUCIONAL
MARCELO ANDRADE CATTONI DE OLIVEIRA

64 . INSTITUIÇÕES POLÍTICAS E JUDICIAIS DOMINANTES ESTÃO CORROMPIDAS . AS MUDANÇAS DEVEM VIR DE BAIXO
MARCELO NEVES

65. IMPEACHMENT FRAUDULENTO E DIREITO DE RESISTÊNCIA
MARCELO RIBEIRO UCHÔA

66 . GOLPISMO À BRASILEIRA VESTE ROUPAGEM JURÍDICA
MARCELO SEMER

67 . MENTES PERIGOSAS: CARL SCHMITT E O IMPEACHMENT
MARCIO SOTELO FELIPPE

68 . O GOLPE FOI DADO. SERÁ CONSOLIDADO?
MARCIO TENENBAUM

69 . CARTA AOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
MARCIO TENENBAUM

70 . O IMPEACHMENT E A INSTRUMENTALIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO PELAS MÃOS DO JUIZ SERGIO MORO
MARGARIDA LACOMBE CAMARGO E JOSÉ RIBAS VIEIRA

71 . RODA VIVA
MARIA GORETTI NAGIME

72 . REGRESSÃO DO ESTADO DE DIREITO NO BRASIL
MARIA JOSÉ FARIÑAS

73 . NÃO AO GOLPE PARLAMENTAR
MARIA LUIZA QUARESMA TONELLI

74 . RELATO FEMININO DE RESISTÊNCIA INTERNACIONAL AO GOLPE DE 2016
MARIANA KALIL

75 . A CRISE DE LEGALIDADE BRASILEIRA E A VIOLAÇÃO DAS FRONTEIRAS DO ABSURDO
MARIANA SOUSA PEREIRA

76 . DETERMINAÇÃO, NOSSA META
MARILIA GUIMARÃES

77 . CARTA DE UM CIDADÃO COMUM À CORTE SUPREMA BRASILEIRA
MARILSON SANTANA

78 . O GIGANTE ACORDOU FELIZ
MAURO NOLETO

79 . STEFAN ZWEIG E A ATMOSFERA MORAL DO GOLPE
MIGUEL DO ROSÁRIO

80 . CRISE POLÍTICA NO BRASIL E REAÇÃO INTERNACIONAL
MONICA HERZ E ANDREA RIBEIRO HOFFMANN

81 . PARA DEPOIS DO GOLPE: O ATAQUE AOS DIREITOS DOS TRABALHADORES
NASSER ALLAN

82 . O GOLPE
PAULO TEIXEIRA

83 . IMPEACHMENT DE DILMA: GOLPE OU MEDIDA DE EXCEÇÃO?
PEDRO ESTEVAM SERRANO

84 . HÁ SEMELHANÇAS ENTRE O GOLPE CIVIL-MILITAR DE 1964 E O GOLPE EM 2016?
PRUDENTE JOSÉ SILVEIRA MELLO

85 . AS PEDALADAS HERMENÊUTICAS E O IMPEACHMENT
RICARDO LODI RIBEIRO

86 . É GOLPE, SIM
ROBERTO AMARAL

87 . OS SENHORES DA LEI: FUNDAMENTOS E FUNÇÕES DA “OPERAÇÃO LAVA-JATO”
ROGERIO DULTRA DOS SANTOS

88 . A CONDUÇÃO COERCITIVA DO EX-PRESIDENTE LULA COMO ESTRATÉGIA RUMO AO GOLPE
RÔMULO DE ANDRADE MOREIRA

89 . O PÓS-GOLPE
RUBENS CASARA

90 . JAMAIS IMAGINEI QUE VIVERIA PARA VER OUTRO GOLPE
SALAH H. KHALED JR.

91 . IMPEACHMENT , GOLPE DE ESTADO E DITADURA DE ‘MERCADO’
SAMUEL PINHEIRO GUIMARÃES

92 . NÃO HÁ FUNDAMENTO JURÍDICO PARA O IMPEACHMENT
TARSO CABRAL VIOLIN

93 . AGONIA E ÊXTASE DO LIBERALISMO DECADENTE
TARSO GENRO

94 . O IMPEACHMENT DE DILMA ROUSSEFF: UM GOLPE DA CONSTITUIÇÃO AOS TRATADOS INTERNACIONAIS
TIAGO RESENDE BOTELHO E GUSTAVO DE FARIA MOREIRA TEIXEIRA

95 . O PROCESSO DE IMPEDIMENTO E ARGUMENTO DA INSINCERIDADE: O SENADOR ANTONIO AUGUSTO ANASTASIA EM FACE DO GOLPE
THOMAS BUSTAMANTE

96 . O MUNDO NÃO TERMINA NA PORTA DO TEATRO
TUCA MORAES

97 . DILMA COMETEU CRIME DE RESPONSABILIDADE? NÃO . UM GOLPE DISFARÇADO
WADIH DAMOUS

98 . A DEMOCRACIA CONTEMPORÂNEA É FRÁGIL PORQUE FOI SEQUESTRADA, CONDICIONADA E AMPUTADA PELO CAPITAL
WADIH DAMOUS

99 . HÁ UM GOLPE DE ESTADO EM CURSO
WADIH DAMOUS

100 . GRANDE DÚVIDA CONSTITUCIONAL DE QUE O SUPREMO FUGIRÁ
WANDERLEY GUILHERME DOS SANTOS

101 . ALGUMA COISA ESTÁ FORA DA ORDEM . A POLÍTICA NASCEU
WILSON RAMOS FILHO

102 . RECONCILIAÇÃO OU LUTA DE CLASSES ACIRRADA? O DIA SEGUINTE DA VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT
WILSON RAMOS FILHO

103 . A PONTE PARA O FUTURO E EDUCAÇÃO NACIONAL: DE VOLTA AO PASSADO
ZACARIAS GAMA

 

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Antologia com 75 Autores da UBE

Antologia com 75 Autores da UBE-SP

Lançamento do volume publicado pela Global Editora está programado para o dia 23 de março

A Antologia de Poesias, Contos e Crônicas da UBE está em processo de finalização gráfica e o lançamento já está programado. Será no dia 23 de março, no auditório da Academia Paulista de Letras, no Largo do Arouche, em São Paulo, às 19 horas.

O evento será ao final da cerimônia de posse da nova Diretoria e Conselho Consultivo e Fiscal da UBE. O novo presidente, Durval de Noronha Goyos Jr., substitui a partir do dia 15 de março o atual presidente, Joaquim Maria Botelho.

Cada autor, pelo contrato assinado pela UBE com a Global Editora, teria direito a uma cota de 15 (quinze) livros, a título de direitos autorais, caso fossem publicados três volumes, como inicialmente planejado. No entanto, por medida de economia e agilidade, a editora decidiu pela publicação de um só volume, reunindo os três gêneros (contos, crônicas e poesias). Dessa forma, reviu o contrato e reduziu a cota para direitos autorais para 5 (cinco exemplares) para cada autor. No entanto, permanece a facilidade de aquisição, pelos autores, de exemplares com 50% (cinquenta por cento) de desconto sobre o preço de capa.

Como noticiado, a seleção final foi realizada pela Global Editora a partir de uma lista inicial de 150 nomes, encaminhada pela UBE. Os autores contemplados no volume são os seguintes:

POESIA: Anderson Braga Horta, Antonio Ventura, Aricy Curvello, Beatriz Helena Ramos do Amaral, Betty Vidigal, Carlos Vogt, Cláudio Willer, Dalila Teles Veras, Djalma Allegro, Eros Grau, Eunice Arruda, Francisco Moura Campos, Gláucia Lemos, Hamilton Faria, Hélder Câmara, Luís Avelima, Moniz Bandeira, Mara Senna, Marco Aqueiva, Mariza Baur, Nei Lopes, Oleg Almeida, Péricles Prade, Renata Pallottini e Severino Antônio. CONTOS: Anna Maria Martins, Arine de Mello Júnior, Audálio Dantas,  Caio Porfírio Carneiro, Cyro de Mattos, Deonísio da Silva, Edmundo Carvalho, Edson Amâncio, Fábio Lucas, Frei Betto, Jean Pierre Chauvin, Jeanette Rozsas, João Batista de Andrade, Joaquim Maria Botelho, Levi Bucalem Ferrari, Lygia Fagundes Telles, Menalton Braff, Nicodemos Sena, Paulo Veiga, Regina Batista, Reivanil Ribeiro, Renato Modernell, Ricardo Ramos Filho, Ruth Guimarães e Suzana Montoro. CRÔNICAS: Alaor Barbosa, André Carlos Salzano Masini, Antonio Candido, Antonio Luceni, Antonio Possidônio Sampaio, Betty Milan, Betty Mindlin, Celso Lafer, Daniel Pereira, Dirce Lorimier Fernandes, Ely Vieitez Lisboa, Enéas Athanázio, Fernando Jorge, Gabriel Kwak, Leda Pereira, Luiz Cruz de Oliveira, Marcos Eduardo Neves, Moacir Japiassu, Mouzar Benedito, Regina Helena de Paiva Ramos, Ricardo Uhry, Rodolfo Konder, Ronaldo Costa Couto, Thereza Freire Vieira e Thiago Sogayar Bechara.

Segue a íntegra da apresentação da antologia, de autoria do organizador:

NOSSO TEXTO E NOSSA VOZ

Em três volumes, a UBE – União Brasileira de Escritores, com o patrocínio da Global Editora, reúne 75 autores nesta antologia, cada qual dono de sua voz, cada qual dando voz a uma criação.

Gostaríamos que mais autores fossem contemplados. Nossa seleção inicial, aliás, era maior. Mas a dinâmica da publicação de livros tem seus custos. E tivemos que nos curvar à realidade.

Enfim, estamos celebrando a edição de 25 contos, 25 crônicas e 25 poemas de autores associados à nossa entidade, para que perdure, pelo tempo que durarem os livros, a voz dessa gente que vive da lida com a palavra, nem tão vã como vaticinou um dia o poeta. Não é vã, porque inspira vocações, acalenta imaginários, prepara espíritos e agiganta almas. A literatura é a irmã mais velha das artes, e, do fonema à sílaba, da voz ao texto, vem construindo a nossa história e a nossa identidade.

Nós, da UBE, vivemos para a literatura.

A UBE é a mais antiga associação de escritores do Brasil. Fundada em 17 de janeiro de 1958, deriva-se da fusão da Associação Brasileira de Escritores – SP e da Sociedade Paulista de Escritores, que, por sua vez, resultaram da divisão da antiga Sociedade de Escritores Brasileiros, criada em 1942 e que teve como mentores Mario de Andrade e Sérgio Milliet. Sediada na Capital paulista, a UBE é entidade nacional e conta em seus quadros com aproximadamente 3.800 associados, dos quais 1.600 ativos.

Sua missão é discutir políticas culturais que atendam aos interesses da categoria e representá-los em todas as manifestações literárias, em poesia e prosa. Também busca orientar seus associados em questões relacionadas a direitos autorais. Teve a presidi-la nomes como Paulo Duarte, Sérgio Buarque de Hollanda, Mário Donato, Afonso Schmidt, Abguar Bastos, Fabio Lucas, Cláudio Willer, Ricardo Ramos, Henrique L. Alves e Levi Bucalem Ferrari.

A UBE realizou quatro Congressos nacionais de escritores. Os dois mais recentes foram o de 1985, em São Paulo, e o de 2011, em Ribeirão Preto. Ambos foram prestigiados por mais de 1.000 representantes de todo o Brasil e do exterior.

A UBE também está representada nas Bienais do Livro, da Câmara Brasileira do Livro, expondo em seu estande livros de associados, promovendo lançamentos e recebendo escritores visitantes. Todos os anos envia comitiva representativa para dar palestras e oficinas na conceituada Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto. E foi uma das entidades que assinaram, em 2010, na Alemanha, o acordo com a direção da Feira Internacional do Livro de Frankfurt, para que o Brasil fosse o país homenageado no ano de 2013. Tive o orgulho de assinar o documento, ao lado de Levi Bucalem Ferrari. 

A UBE também realiza iniciativas culturais de tradição, como o movimento Mutirão Cultural, uma iniciativa que já ofereceu cursos de oratória e literatura a mais de 30.000 pessoas. Temos celebrado convênios com entidades de relevo no Brasil e no exterior, e temos sob nossa responsabilidade a publicação do jornal bimestral O Escritor, com colaborações, ensaios e resenhas assinadas por respeitados escritores, críticos e acadêmicos associados à entidade. Está representada em diversos órgãos e instituições, como o Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta.

Desde 1962, a UBE concede o Prêmio Juca Pato ao Intelectual do Ano que tenha produzido significativa obra literária publicada no ano anterior. Já foram agraciados com o Juca Pato grifes das nossas letras como Afonso Schmidt, Alceu Amoroso Lima, Érico Veríssimo, Jorge Amado, R. Magalhães Jr., Sérgio Buarque de Holanda, Rachel de Queiroz, Carlos Drummond de Andrade, Cora Coralina, Barbosa Lima Sobrinho, Jacob Gorender, Antonio Candido, Lygia Fagundes Telles, Aziz Ab’Sáber, Tatiana Belinky e Audálio Dantas.

Para a presente antologia, a UBE contou com o incansável trabalho do nosso então vice-presidente, Luís Avelima (correntemente conselheiro). Sem o seu concurso, a sua dedicação, a sua seriedade e o seu amor pelas letras, estes livros não teriam sido possíveis. Em nome dele, agradeço a todos os diretores, conselheiros, associados e funcionários que trabalharam para que esta edição se realizasse.

Também não posso deixar de agradecer ao meu antecessor na presidência da UBE, Levi Bucalem Ferrari, cujos esforços e tirocínio permitiram que uma antologia anterior fosse publicada pela mesma Global Editora, abrindo caminho para a continuidade dessa generosa parceria.

E, a propósito de generosidade, cabe-me cumprimentar e agradecer a família Alves pela oportunidade que abre para os autores da UBE. Ao fundador, Luís Alves Júnior, meu velho amigo, e aos atuais condutores dessa casa editorial, Jefferson e Richard, nossos votos de que mantenham sempre o conceito de apoiar e privilegiar a literatura brasileira, nossa voz para o resto do mundo.

Joaquim Maria Botelho

Presidente

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